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Senador quer visitar área de conflito com índios e levar relatório para Bolsonaro
Sábado, 04 Janeiro de 2020 - 18:00 | Redação
Presidente da Comissão de Meio Ambiente do Senado Federal, o senador Fabiano Contarato (Rede-ES), informou na sexta-feira (3) que vai pedir ao Ministério Público investigação sobre “os recentes ataques a comunidades indígenas de Mato Grosso do Sul”. Ele pretende criar comissão para visitar as áreas de conflito e enviar documento ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
De acordo com a Agência Senado, ele citou ataque ocorrido na madrugada de quarta-feira (1) à comunidade indígena Laranjeira Nhanderu, da etnia Kaiowá, localizada no município de Rio Brilhante, que teve a casa de reza em construção incendiada, e a troca de tiros entre sitiantes e índios em Dourados ontem.
Para o senador, “essas agressões estão se tornado corriqueiras”. “Nossos indígenas estão sendo dizimados. Faço um apelo à imprensa: é preciso falar mais do que está acontecendo com os indígenas, ampliar o noticiário. Se não houver mais cobertura, não teremos como impedir violência e mortes”, alertou.
Contarato informou ainda que a representação junto ao Ministério Público seria feita imediatamente e as medidas no Senado redigidas para serem apresentadas na volta dos trabalhos parlamentares, em fevereiro.
“Entre as providências que o senador pretende tomar estão requerimentos com pedido de informações sobre ações tomadas pelo Ministério da Justiça, pela Fundação Nacional do Índio (Funai), pelo governo de Mato Grosso do Sul e pelas prefeituras das cidades onde os atos de violência contra indígenas foram registrados”, detalha a Agência Senado.
A publicação indica ainda que o senador quer propor a criação de uma comissão externa para visitar as comunidades indígenas sob ameaça e elaborar um de documento a ser enviado ao presidente da República, Jair Bolsonaro, e à Organização as Nações Unidas (ONU). “Além disso, ele pretende apresentar requerimentos na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e na Comissão de Direitos Humanos (CDH) para que os ministros da Justiça, Sergio Moro, e dos Direitos Humanos, Damares Alves, sejam ouvidos no Senado”, acrescenta.
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