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Educador financeiro alerta sobre o uso de aplicativos de delivery
Terça-feira, 24 Setembro de 2019 - 15:57 | Redação
A expansão dos aplicativos de entrega no país não só tem transformado a forma de consumo dos brasileiros, como também vem impactando a economia, assim revela a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes – Abrasel. Em 2018, o mercado de aplicativos delivery faturou R$ 11 bilhões, e a estimativa é de que a movimentação tenha um crescimento de R$ 1 bi a cada 12 meses.
As principais vantagens no uso desses serviços estão atreladas a comodidade e praticidade de realizar pedidos e recebê-los sem sair de casa, sem a intermediação ou espera por um atendente. Porém, da mesma forma que é fácil pedir, é mais fácil ainda pagar, tornando o desafio do planejamento financeiro ainda maior, de acordo com o educador financeiro e professor, Carlos Afonso. “Os custos com esses novos serviços já representam uma boa parcela do orçamento. O susto com a fatura do cartão de crédito tem uma explicação que passa despercebida na maioria das vezes: os gastos invisíveis”.
Um estudo da plataforma de finanças pessoais GuiaBolso, divulgado em junho de 2019, mostrou que quem utiliza esses apps, comprometem cerca de 8,1% do orçamento mensal. “Os gastos se tornam invisíveis porque, culturalmente, o brasileiro não possui o hábito de se planejar financeiramente. Os pequenos gastos, quando agrupados, podem pesar no orçamento e se tornarem um problema a longo prazo”, ressalta o educador, que também é autor do livro ‘Organize suas Finanças e Saia do Vermelho’.
A boa prática para brecar o volume alto desse custo não está necessariamente em cortar o seu uso, mas sim, definir limites, conforme explica o educador. “Busque anotar todos os seus pedidos para não ser pego de surpresa no final do mês, ou ainda, estabelecer um limite todos os meses de quanto pode gastar com o serviço”.
Diante de um cenário onde 83% dos brasileiros estão com dificuldades em manter as contas em dia, a educação financeira se torna primordial para garantir a realização de sonhos. “O problema é que até quem cuida do dinheiro com toda a atenção do mundo pode cair em algumas armadilhas, acumulando gastos desnecessários. Por isso, é preciso anotar tudo para entender seu consumo, planejar e agir para não entrar nessas estatísticas”, encerra o professor Carlos.
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