Polícia
Invasão a escritório político alerta para tratamentos aos usuários de drogas
Local usado para atender a população teve apenas prejuízos materiais, porém aponta problemática dos usuários na cidade
Terça-feira, 15 Julho de 2025 - 17:27 | Issel Chaia

Com a invasão de um escritório de atendimento à população, nesta semana, acende o alerta para a assistência aos dependentes químicos, possíveis causadores da ação criminosa no local, que fica no Bairro Alves Pereira, e é espaço do Vereador Flávio Cabo Almi (PSDB), em Campo Grande.
Imagens da câmera de segurança do escritório flagraram, no dia 13 de Julho, por volta das 6 horas da manhã, um homem com chapéu que invadiu o local, veja a seguir:
Local que anteriormente era gerenciado pelo falecido pai do vereador, o Deputado Estadual Cabo Almi, teve apenas prejuízos materiais mas deixa no ar a sensação de insegurança, situação que se repete em toda a capital.
O prejuízo, além de um botijão de gás e roupas do gabinete do Vereador, foi maior pelo dano ao local, sendo que arrombaram e estouraram portas do escritório, assista:
Após o crime, foram acionadas a Guarda Municipal que deu prosseguimento às investigações com demais forças de segurança, como a Polícia Militar, tendo em vista que ocorre o aumento da criminalidade, que impacta diretamente no dia a dia dos moradores, assim como afirma o Vereador Flávio:
“Muitos campo-grandenses vivem com medo, seja ao sair de casa, ao voltar ou até mesmo ao manter seus comércios abertos, diante da presença constante de usuários em surto e pessoas em situação de vulnerabilidade nas ruas”, relata.
Muitos dos pequenos roubos e/ou furtos ocorrem em virtude dos dependentes químicos que não buscam ou rejeitam os tratamentos, sendo que, em toda a cidade nos deparamos com muitos deles, assim como pontuou o Vereador Flávio:
“Há cerca de dez anos, a concentração maior de usuários estava na região do Nhanhá. Hoje, esses focos estão espalhados por toda a cidade. Se nada for feito, daqui a dez anos Campo Grande estará completamente tomada”, alerta.
O Vereador votou contra o veto, no dia 17 de Junho, ao Projeto de Lei 11.792/25, que institui o Programa Municipal de Atendimento, Recuperação e Encaminhamento voluntário e involuntário de Pessoas em Situação de Dependência Química, elaborado pelos vereadores Fábio Rocha (União) e Rafael Tavares (PL), aprovado em 24 de Abril deste ano, na Câmara Municipal de Campo Grande. Apenas a Vereadora Luiza Ribeiro (PT) votou contra o projeto. Segundo o Vereador Flávio:
“Já votamos um projeto sobre isso na Câmara Municipal, mas infelizmente esbarramos em limitações legais. Precisamos cobrar do Congresso Nacional a alteração da legislação para dar respaldo às prefeituras. Em cidades onde essa medida é adotada, os resultados são positivos”, conclui.
O Projeto de Lei deverá ser comunicada, conforme Lei Federal nº 13.840/2019, ao Ministério Público e à Defensoria Pública. Questionamos a Prefeitura de Campo Grande sobre o assunto que reforçou:
A Prefeitura informa que o referido Projeto de Lei foi vetado pelo Poder Executivo, conforme publicação em Diogrande de n. 7.932 de 20 de maio de 2025.
Uma audiência pública com o mesmo enfoque, foi realizada na Câmara dos Vereadores de Campo Grande, em 13 de Maio do presente ano, junto ao MPMS e demais representantes da Defensoria Pública e Polícia Militar, com o intuito de adesão do Plano Nacional de Ruas Visíveis, iniciativa do Governo Federal para garantia dos direitos das pessoas em situação de rua. A iniciativa da audiência foi da Vereadora Luiza Ribeiro, presidente da Comissão Permanente de Políticas e Direitos das Mulheres, de Cidadania e de Direitos Humanos, visando ações integradas para assistência à população em situação de rua, com foco na capital.
A falta de adesão do município foi apontada pelo Coordenador-Geral de Políticas para os Direitos da População em Situação de Rua, Cleyton Luiz da Silva Rosa, que apresentou o plano na ocasião e enfatizou a necessidade de efetivar a política pública voltada para essa parcela da sociedade. A partir da audiência pública, conforme pontuado pela Promotora de Justiça e Coordenadora do Núcleo da Cidadania (Nuci), Daniela Cristina Guiotti, o MPMS irá cobrar pela implementação dessas políticas.
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