Policial mata esposa e assessor parlamentar a tiros

O policial militar ambiental Lúcio Roberto Queiroz da Silva, 36 anos, matou a tiros  a esposa Regianni Rodrigues Araújo, 32, e o assessor parlamentar, Fernando Henrique Freitas, 31, em Paranaíba, cidade a 407 km de Campo Grande (MS). Lúcio agiu por ciúmes, pois acreditava que a mulher e Fernando estavam tendo um caso.

O duplo homicídio foi praticado na noite deste sábado, 5 de Outubro, após o policial ter recebido em seu aparelho celular 'prints' de mensagens trocadas entre a esposa e Fernando que comprovariam o suposto relacionamento extraconjugal.

Lúcio Roberto foi à casa de Fernando onde chegou nervoso e com a arma na mão. Ele passou por um grupo de pessoas que estava na calçada e entrou direto para dentro da residência. No local, ele teria dito ao assessor parlamentar 'você está conversando com minha esposa' e pediu para ver o celular de Fernando.

Porém, sequer houve tempo para que a vítima pegasse o aparelho, pois o policial atirou. Três disparos atingiram Fernando que morreu no local.

Na sequencia, o policial matou a esposa de forma semelhante. Seguiu para a casa dos pais onde a mulher estava e atirou contra ela no sofá da sala. O pai do policial tentou segurar o filho, mas não consegiu impedi-lo de disparar contra a nora.

Após os disparos, Lúcio deixou a arma de fogo, uma pistola calibre .40 pertencente a PM, com carregador vazio na estante da sala e saiu em um veículo Fiat Siena com placas de Paranaíba. Até a publicação desta matéria ele ainda não havia sido encontrado.

Além de assessor parlamentar do deputado estadual João Henrique Catan (PR), Fernando Henrique também trabalhava como corretor de imóveis na cidade.

O caso foi registrado como homicídio simples e feminicídio.