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Mais uma vez justiça nega pedido de prisão domiciliar a Jamil Name
Terça-feira, 24 Março de 2020 - 17:12 | Redação
Revogação da prisão preventiva ou sua conversão em medidas alternativas à prisão ou prisão domiciliar, este foi o pedido da defesa do empresário Jamil Name a Justiça de Mato Grosso do Sul. Porém, mais uma vez, a solicitação foi negada pelo juiz titular da 2ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande.
Entre os argumentos da defesa para o pedido está a saúde frágil de Jamil Name, acusado de chefiar uma milícia armada que praticou execuções na Capital. Segundo o documento, o empresário é portador de Diabetes Mellitus - Tipo 2 descompensado, Sarcopenia e Síndrome do Idoso Frágil; Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) e Polineuropatia Diabetogênica, e, inclusive, outros problemas relacionados à hérnia, tornozelo e rádio.
Outra alegação da defesa, está relacionada ao depoimento da testemunha-chave da Operação Omertà, Eliane Benitez Batalha dos Santos, esposa do ex-guarda civil municipal Marcelo Rios, que em juízo durante a primeira audiência sobre a execução de Matheus Coutinho Xavier, 19 anos, no dia 2 março, voltou atrás em sua versão sobre as acusações contra o marido de envolvimento em crimes de pistolagem.
Sobre a pandemia do Covid-19, a defesa de Name afirmou o acusado é do grupo de risco – idoso, diabético e hipertenso – e deveria ser liberado haja contaminação do vírus que “está crescendo no Estado do Rio Grande do Norte”. Jamil Name, Jamil Name Filho e outros três presos da Omertà estão no Presídio de Segurança Máxima de Mossoró desde outubro do ano passado.
Apesar das 19 alegações, o juiz Aluizio Pereira dos Santos indeferiu o pedido.
Omertà e caso Matheus - Jamil Name e Jamil Name Filho são suspeitos de chefiarem a milícia que, segundo investigação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e Garras, teriam executado ao menos três pessoas em Campo Grande e estariam planejando "a maior matança da história de Mato Grosso do Sul".
O Gaeco e o Garras chegaram até o grupo em investigação de força-tarefa montada após a morte do estudante Matheus Xavier, em 9 de abril. Ele foi morto por engano. O alvo seria o pai dele, capitão da Polícia Militar aposentado, que já havia trabalhado para os Name.
Após a morte do rapaz, o clima ficou tenso no grupo por causa do erro. Dez dias depois, a polícia apreendeu um arsenal com um ex-guarda municipal, Marcelo Rios, que seria o responsável por organizar as execuções a mando de Jamil Name pai e filho.
Além de Jamil Name e Jamil Name Filho, são acusados na ação criminal o policial civil aposentado Vladenilson Daniel Olmedo, o “Vlad”, o ex-guarda municipal Marcelo Rios e o policial civil Márcio Cavalcanti da Silva. Que estão presos na Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte. Outro acusado é o técnico em informática Eurico dos Santos Mota, preso em Coxim (MS). Dois réus ainda estão foragidos, José Moreira Freires, o “Zezinho” e Juanil Miranda Lima. -
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