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Economia

Campo Grande é uma das três capitais onde a cesta básica ficou mais cara

Valor da cesta básica apresentou alta de 0,29% em novembro, chegando a R$ 779,56

Quarta-feira, 10 Dezembro de 2025 - 13:36 | Redação


Campo Grande é uma das três capitais onde a cesta básica ficou mais cara
(Foto: Reprodução)

Em novembro de 2025, o valor da cesta básica de Campo Grande apresentou alta de 0,29% em relação a outubro, chegando a R$ 779,56.  Com isso, a cidade figura entre as três capitais brasileiras onde a cesta básica ficou mais cara no mês passada.

Já na comparação com novembro de 2024, há elevação de 0,92%. Na variação acumulada ao longo do ano, a cesta apresenta alta de 1,20%.

Entre outubro e novembro de 2025, seis dos 13 produtos que compõem a cesta básica tiveram aumento nos preços médios: banana (6,34%), óleo de soja (4,86%), batata (2,79%), manteiga (1,77%), carne bovina de primeira (1,64%) e açúcar cristal (0,80%).

Farinha de trigo manteve-se estável. Os outros seis produtos apresentaram queda de preço: tomate (-11,54%), café em pó (-3,39%), arroz agulhinha (-1,91%), leite integral (-1,50%), pão francês (-0,83%) e feijão carioca (-0,59%).

No acumulado dos últimos 12 meses, foram registradas elevações em sete dos 13 produtos: café em pó (51,58%), tomate (14,12%), óleo de soja (13,89%), farinha de trigo (7,60%), carne bovina de primeira (7,36%), pão francês (5,23%) e banana (0,08%).

Apresentaram diminuição de preços: batata (-52,45%), arroz agulhinha (-35,68%), feijão carioca (-9,70%), açúcar cristal (-6,00%), manteiga (-4,98%) e leite integral (-3,73%).

No acumulado do ano, ou seja, entre dezembro de 2024 e novembro de 2025, sete produtos registraram alta: café em pó (39,89%), tomate (23,95%), farinha de trigo (8,60%), óleo de soja (6,36%), pão francês (3,59%), banana (2,64%) e carne bovina de primeira (1,44%). Apresentaram queda de preço: arroz agulhinha (-36,77%), batata (-27,84%), feijão carioca (-9,21%), açúcar cristal (-8,96%), manteiga (-4,40%) e leite integral (-1,50%).

Em novembro de 2025, o trabalhador de Campo Grande, remunerado pelo salário mínimo de R$ 1.518,00, precisou trabalhar 112 horas e 59 minutos para adquirir a cesta básica. Em outubro de 2025, o tempo de trabalho necessário havia sido de 112 horas e 39 minutos. Em novembro de 2024, quando o salário mínimo era de R$ 1.412,00, o tempo de trabalho necessário era de 120 horas e 21 minutos.

Considerando o salário mínimo líquido, após o desconto de 7,5% da Previdência Social, o mesmo trabalhador precisou comprometer, em novembro de 2025, 55,52% da renda para adquirir a cesta. Em outubro de 2025, esse percentual correspondeu a 55,36% da renda líquida e, em novembro de 2024, a 59,14%.

Desempenho por capitais - O valor do conjunto dos alimentos básicos diminuiu em 24 das 27 capitais onde o DIEESE, em parceria com a Conab, realiza mensalmente a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos.

Entre outubro e novembro de 2025, as quedas mais importantes  ocorreram em Macapá (-5,28%), Porto Alegre (-4,10%), Maceió (-3,51%), Natal  (-3,40%), Palmas (-3,28%), Florianópolis (-2,90%), São Luís (-2,56%), Fortaleza (-2,35%), Aracaju (-2,20%), Rio de Janeiro (-2,17%), Curitiba (-2,12%) e João Pessoa (-2,01%). Já as elevações foram registradas em Rio Branco (0,77%), Campo Grande (0,29%) e Belém (0,28%).

São Paulo foi a capital onde o conjunto dos alimentos básicos apresentou o maior  custo (R$ 841,23), seguida por Florianópolis (R$ 800,68), Cuiabá (R$ 789,98) e Porto  Alegre (R$ 789,77). Nas cidades do Norte e do Nordeste, onde a composição da cesta é diferente, os menores valores médios foram registrados em Aracaju (R$ 538,10), Maceió (R$ 571,47), Natal (R$ 591,38) e João Pessoa (R$ 597,66).

 

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