Polícia
'Você atirou na boca do meu filho', diz mulher em plenário durante depoimento de ex-guarda municipal
Defesa de Marcelo Rios pediu anulação do julgamento, porém, o juiz não acatou ao pedido
Terça-feira, 17 Setembro de 2024 - 17:30 | Marina Romualdo

Em Campo Grande, segue para segundo dia do júri da Operação Omertà que teve início nesta segunda-feira (16), onde quatro pessoas são julgadas pela morte de Marcel Costa Hernandes Colombo, mais conhecido como 'Playboy da Mansão'. Os réus dessa operação são Jamil Name Filho, o Jamilzinho, os ex-guardas municipais, Marcelo Rios e Rafael Antunes Vieira e o policial federal, Everaldo Monteiro de Assis. No entanto, Vieira está em regime aberto sob uso de tornozeleira eletrônica.
Conforme divulgado pelo Diário Digital, a execução ocorreu no dia 18 de outubro de 2018, quando 'Playboy' foi morto a tiros e o amigo dele, Thiago do Nascimento, sofreu uma tentativa de homicídio em um bar localizado na Avenida Fernando Corrêa da Costa, na Capital. De acordo com a investigação, o estopim para a morte da vítima foi um áudio onde ele gravou falando – que Jamil Name Filho era filho mimado do pai. No entanto, Colombo foi assassinado após uma dois anos e meio após confusão em boate com Jamilzinho e a briga teria ocorrido por causa de um balde de gelo.
Sendo assim, no primeiro dia, foram ouvidas as testemunhas de defesa e acusação de Jamilzinho, que neste júri acompanha de forma virtual diretamente da Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte. Já neste segundo dia, as defesas de Marcelo e Everaldo foram ouvidas e uma delas foi a ex-esposa de Marcelo Rios, a Eliane Banitez Batalha dos Santos e a Ângela Freitas.

Durante à tarde, o Jamilzinho foi ouvido durante o interrogatório, afirmou que não tem envolvimento com o crime e que acusações possuem apenas suposições sobre ele no assassinato. No depoimento do ex-guarda municipal, uma mulher que estava no plenário se levantou e gritou – você é mentiroso, você atirou na boca do meu filho!". Neste momento, a mulher foi retirada da sessão e a defesa Marcelo pediu anulação do julgamento, pois, o cliente ficou nervoso com a toda situação, porém, o juiz, Aluízio Pereira dos Santos, não acatou ao pedido. Conforme apurado, o filho dela também era um Guarda Civil Metropolitana.
Vale destacar que de acordo com investigação, Rios que era um dos homens de confiança da família Name ficou responsável por receber ordens e repassar aos outros envolvidos. Contudo, após a suspensão da sessão por alguns minutos, o julgamento dos acusados continua no Fórum de Campo Grande. Sendo assim, até sexta-feira (20), o julgamento é marcado por forte esquema de segurança.

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