Polícia
'Teacher' negou abusos a alunos e declarou apenas "ser carinhoso", afirma delegada
Professor de inglês foi preso nesta terça-feira (10) indiciado pelo abuso de 14 alunos em Campo Grande
Quarta-feira, 11 Janeiro de 2023 - 11:12 | Victória de Oliveira e Thays Schneider

O professor de inglês, de 36 anos, acusado de estupro de vulnerável de alunos de escola municipal de Campo Grande (MS), é apontado como autor em 14 boletins de ocorrência registrados na capital. O ‘teacher’, como era chamado pelas crianças, nega os crimes e afirma apenas “ser carinhoso” com os alunos. O suspeito segue preso e passa, nesta quarta-feira, 11 de janeiro, por audiência de custódia,
O homem foi preso nesta terça-feira (10) e era alvo de investigações da Polícia Civil. A delegada titular da Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (DEPCA), Anne Karine Sanches Trevizan Duarte explicou em coletiva de imprensa nesta manhã que as vítimas eram majoritariamente meninos. “Nós apuramos que foram, na verdade, 14 vítimas. Dentre elas, todas do sexo masculino. São crianças entre quatro a 11 anos da pré-escola ao quinto ano da Escola Municipal Professor Alcídio Pimentel, na Vila Carvalho”.
Conforme a delegada, o professor negou todos os crimes durante interrogatório que durou mais de três horas. “Ele disse que ele não abusava das crianças, mas confirmou que conhecia todas elas, que lecionava para essas crianças. Então para nós da Polícia Civil, não temos dúvida nenhuma de que ele realmente praticava esses abusos”, esclarece Anne Karine.
O homem era professor contratado da escola desde o início de 2022. À Polícia Civil, o acusado afirmou que é a primeira vez que deu aula para crianças. Segundo os relatos, o professor aproveitava os momentos em que as vítimas ficavam sozinhas com ele na sala de aula, ou quando iam levar atividades para ele corrigir e aproveitava para colocá-las em seu colo.
Por detrás da mesa, o professor passava a mão nos órgãos genitais, bumbum e coxas das crianças, sendo a maioria do sexo masculino. Os fatos eram reiterados pelo educador, que prometia balas e entregava seu celular para que as crianças pudessem usar a internet como forma de distraí-los.
O homem foi afastado pela Secretaria Municipal de Educação (Semed) das funções na escola. Deve passar ainda hoje por audiência de custódia.
Grupos de WhatsApp - A delegada Anne Karine Trevizan explicou que, após o primeiro registro de boletim de ocorrência, os responsáveis pelos alunos iniciaram mobilização em grupos de WhatsApp para identificar mais vítimas. “A partir do primeiro registro boletim de ocorrência começaram as mães em grupo de WhatsApp da própria escola a divulgar os casos”, afirma.
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