Polícia
Condenado a 14 anos de prisão por morte encomendada por dívida
Crime foi motivado por desacerto de carga de cigarros contrabandeados
Sábado, 01 Novembro de 2025 - 15:35 | Issel Chaia

O réu André Maia Tavares Vasconcelos foi condenado a 14 anos e 2 meses de prisão, nesta sexta-feira (31), pelo homicídio qualificado de Júnior Ferreira de Araújo, morto em 13 de dezembro de 2024, no Bairro Universitário, em Campo Grande.
Com início imediato, cumprirá pena em regime fechado, conforme orientação do Supremo Tribunal Federal (STF), com a determinação de pagamento de indenização mínima de R$ 10 mil à família da vítima.
O autor, de acordo com a denúncia da 20ª Promotoria de Justiça, junto à 2ª Vara do Tribunal do Júri, havia sido contratado em Ponta Porã para realizar o crime. O condenado se hospedou próximo a casa da vítima e, sob falso pretexto atraiu a vítima para um local e efetuou três disparos ao descer da garupa da moto, impossibilitando defesa do piloto.
Crime foi registrado por câmera de segurança, que mostra o momento que o autor desce da garupa da moto e realiza os disparos de arma de fogo contra a vítima, assista:
O assassinato foi praticado por motivo torpe, assim como sustentou aos jurados, o Promotor de Justiça Bolivar da Costa Vieira, sob promessa de R$ 10 mil para execução da vítima, e dissimulação.
As investigações apontaram que a motivação foi por conta de um acerto de contas envolvendo contrabando de cigarros e drogas, pela vítima ter desviado carga do mandante, cujo processo segue em andamento separadamente.
A tese do Ministério Público foi acolhida pela maioria dos jurados. A pena definida pelo juiz presidente teve como base 17 anos, que foram reduzidos pela confissão espontânea do réu e classificado como crime hediondo.
O desmembramento do processo ocorreu por conta do mandante do crime seguir foragido.
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