Polícia
PM que matou empresário no Procon disse que o crime não foi premeditado
José Roberto de Souza disse que foi destratado por diversas vezes e tratado de forma desrespeitosa
Quinta-feira, 16 Fevereiro de 2023 - 15:52 | Marina Romualdo
O policial militar aposentado da Polícia Militar, José Roberto de Souza, se apresentou à polícia na manhã desta quinta-feira, 16 de Fevereiro, em Campo Grande (MS). Ele é acusado de matar a tiros, o sócio-proprietário da "Aliança Só Hilux", Antônio Caetano Carvalho, de 67 anos, durante uma audiência de conciliação na Superintendência para Orientação e defesa do Consumidor (Procon-MS).
Na coletiva de imprensa, o delegado da Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac-Centro), Antônio Ribas Júnior, disse que o autor alegou que o crime não foi premeditado. "Após o crime realizamos as diligências para localizar o autor. Porém, como não houve o flagrante representamos com a prisão preventiva do autor e que foi aceito pelo Poder Judiciário. Diante disso, nesta manhã (16), o José Roberto se apresentou à polícia e foi cumprido o mandado de prisão. Ele confessou à prática do homicídio".
"Durante o depoimento, o autor disse que efetuou os disparos por conta de uma disputa que ele tinha com a vítima relacionada ao problemas mecânicos de sua caminhonete", relata o delegado. Segundo as informações, o PM aposentado procurou o comércio de Antônio para fazer a substituição do motor do veículo, porém, após os trabalhos realizados no automóvel foi apresentado problemas.

Os relatos são contados desde o mês de setembro, quando José Roberto procurou os serviços da loja da vítima. No entanto, ele relata que por diversas vezes foi destratado e tratado de forma desrespeitosa pelo sócio-proprietário. Por conta disso, resolveram procurar o Procon-MS.
No último dia 10 de Fevereiro, havia sido realizado uma audiência no órgão. Contudo, a situação não ficou resolvida e foi remarcada para o dia do crime na segunda-feira, 13 de Fevereiro. Nesta data, a vítima entregaria todas as notas fiscais com os valores dos serviços e o autor pagaria apenas os R$ 630 que ainda faltava – que seria relacionado a troca de óleo da caminhonete. O PM já havia quitado R$ 30 mil pelo serviço.
"O autor contou que na nota fiscal, o valor que o empresário teria colocado era outro, sendo que o mesmo já havia pago todos os valores maiores e não estava incluído na nota. Por conta disso houve uma discussão e, a vítima teria levantado e neste momento, José Roberto efetuou os disparos de arma de fogo. Em seguida, fugiu do local", esclareceu o delegado. De acordo com o autor, o crime não foi premeditado, pois, anda diariamente com arma de fogo pela cidade.
Indagado sobre a investigação, o delegado afirma que está apurando se realmente o autor havia porte de arma de fogo. Porém, é investigado se o documento estava vencido.
Na data, o policial militar aposentado foi preso e encaminhado para o presídio militar de Campo Grande. Ele não tinha passagens pela polícia e irá responder pelo crime de homicídio qualificado pelo motivo fútil e emprego de recurso que dificultou a defesa da vítima.

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