Polícia
Operação contra narcotráfico prendeu envolvidos e apreendeu armas na Capital
Foram cumpridos 9 mandados de prisão preventiva e 19 de busca e apreensão em MS e SP
Quarta-feira, 15 Janeiro de 2025 - 17:32 | Marina Romualdo

O Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul por meio do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) deflagrou nesta quarta-feira (15) a segunda fase da Operação "Snow" cujo objetivo foi cumprir 9 mandados de prisão preventiva e 19 mandados de busca e apreensão nas cidades de Campo Grande, Dourados, Ponta Porã e Piratininga (SP).
Os suspeitos de integrar a organização criminosa do narcotráfico foram identificados como – Rodrigo de Carvalho, de 34 anos, preso no Bairro Monte Castelo; Michael Hugo Guimarães, preso no Bairro Caiobá. Na casa dele foi encontrado um revólver calibre 38 carregado; Lucas Ribeiro da Silva, de 28 anos, preso no bairro Rivieira Park; Jessika Farias da Silva, também foi presa. Ela é esposa do empresário, Rodney Gonçalves Medina, preso na primeira operação do caso.
Além deles, foram presos Diego Fernandes, Emerson Corrêa, Felipe Henrique, Vitor Gabriel e Wilson Alves. Os nomes citados foram presos durante a ação na Capital. Após a deflagração da 1° fase, que ocorreu no dia 26 de março de 2024, a partir da análise do material apreendido, especialmente telefones celulares, revelou que ao menos outras 17 (dezessete) pessoas integram a organização criminosa, alvo dos trabalhos, entre os quais advogados e policial civil.
De acordo com o Ministério Público, a investigação aponta que o líder da organização monitorava as operações das forças de segurança, informando onde que seriam as operações contra o tráfico e cooptando servidores públicos por meio dos advogados. No qual, a atuação dos advogados não se limitava à prestação de serviços jurídicos, mas envolvia a prática de ilícitos, como a corrupção de agentes públicos para a obtenção de informações privilegiadas e monitoramento das cargas de drogas, além de serem conselheiros de outros assuntos sensíveis da organização.
Inclusive, foi constatado que a organização criminosa é extremamente violenta, resolvendo muitas de suas pendências, especialmente as questões relacionadas à perda de cargas de drogas e outros desacertos do tráfico, com sequestros e execuções, muitas vezes de seus próprios integrantes.
O escoamento da droga, como regra cocaína, era realizado por meio de empresas de transporte, inclusive, descobriu-se agora, de empresas terceirizadas dos Correios. Durante o transcorrer dos trabalhos foi possível identificar mais 02 toneladas de cocaína da organização criminosa apreendidas em ações policiais.
Diante disso, as equipes do Batalhão de Choque e o Batalhão de Operações Policiais Especiais, ambos da Polícia Militar, prestaram apoio operacional ao Gaeco. A Ordem dos Advogados do Brasil e a Corregedoria da Polícia Civil também acompanharam as diligências.
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