Polícia
Mãe e padastro de menina Sophia continuam presos
Juiz converteu a prisão temporária em preventiva durante audiência de custódia neste sábado
Sábado, 28 Janeiro de 2023 - 12:30 | Redação

A mãe e o padrasto da menina Sophia de Jesus Ocampo, de 2 anos, morta em suposto espancamento, vão continuar presos.
Na manhã deste sábado, 28 de Janeiro, o juiz Carlos Alberto Garcete, da 1ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande, converteu a prisão temporária do casal em preventiva, durante audiência de custódia no Fórum da Capital.
A mãe Stephanie de Jesus Dada Silva, 24 anos, e o padrasto Christian Campocano Leitheim, 25, estão na carceragem da Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac) Centro e devem ser encaminhados para unidades penais ainda neste sábado.
O juiz entendeu que é prudente manter a prisão para impedir que o casal tente atrapalhar o andamento regular do processo.
"(...) Conforme noticiado nos autos, a criança somente foi levada para o Pronto Socorro após o período de 04h de seu óbito, o que evidencia que os custodiados tentaram alterar os objetos de prova. Se solto, certamente de tudo fará para dificultar ou desfigurar as demais provas", afirma no despacho.
O padrasto deve ir para a penitenciária estadual Masculina de Regime Fechado da Gameleira e a mãe para o estabelecimento penal Feminino "Irmã Irma Zorzi".
Na quinta-feira, 26, o casal foi preso em flagrante por suspeita de homicídio qualificado por motivo fútil e estupro de vulnerável, da criança.

O corpo da pequena Sophia foi sepultado na manhã deste sábado no cemitério Jardim das Palmeiras, em Campo Grande.
Lesões pelo corpo e suspeita de estupro - Na noite de quinta-feira, a mãe da pequena a levou já morta à UPA Coronel Antonino na Capital. A criança tinha várias lesões pelo corpo e as partes íntimas pareciam excessivamente dilatadas. A suspeita de estupro está sendo investigada.
Ao ser informada sobre o óbito, a mãe não teria esboçado surpresa ou remorso, segundo descreve o registro policial. A Polícia Civil afirma que as investigações apontam que o padrasto teria orientado a genitora a dizer que a criança “caiu do playground [parquinho]”.
Investigadores do Grupo de Operações e Investigações (GOI) foram acionados até a UPA. A princípio, a mãe negou que agredia a menina. Relatou que trabalhava durante o dia e que a filha ficava sob cuidados do padrasto. Então, apontou que o homem batia na menina com tapas e socos, para “corrigi-la” e afirmou, inclusive, que participava das agressões.
O casal foi preso em flagrante e atuado por homicídio qualificado e estupro de vulnerável.
Chama atenção o fato de que a criança tinha passado por vários atendimentos na UPA, mais de 30 vezes, segundo os registros. Inclusive, numa delas, estava com a tíbia quebrada.

Últimas Notícias
- Projeto de lei - 18:10 Escolas e unidades de saúde deverão comunicar sobre violência virtual
- “Cevar não é Legal” - 17:50 Operação da PMA orienta motoristas em blitz educativa no indubrasil
- Meio Ambiente - 17:15 Curso gratuito da Defesa Civil capacita 100 voluntários em Três Lagoas
- Poder Legislativo - 16:53 Assembleia Legislativa declara ponto facultativo o dia 2 de Maio
- Poder Judiciário - 16:15 TJMS estabelece novas regras para credenciamento de leiloeiros e corretores
- Educação - 15:40 Inscrições para o Encceja 2025 terminam nesta sexta-feira
- Evento - 15:13 Campo Grande sedia 3º Congresso de Cidades Digitais e Inteligentes
- Polícia - 14:32 PM prende quatro pessoas por roubos de fios de cobre da Suzano
- Agropecuária - 14:12 Declaração semestral dos rebanhos começa na quinta-feira e segue até 2 de junho
- Sidrolândia - 13:30 PRF apreende 2,1 toneladas de maconha na BR-060