Polícia
Justiça marca audiência de médico condenado por morte no trânsito e que se envolveu em acidente
João Pedro da Silva Miranda Jorge é acusado de dirigir embriagado e colidir em um veículo no dia 08 de junho deste ano
Sexta-feira, 06 Outubro de 2023 - 17:01 | Marina Romualdo

A audiência de instrução e julgamento do médico João Pedro da Silva Miranda Jorge, de 29 anos, foi marcada para o dia 4 de março de 2023 pela 5ª Vara Criminal da Comarca de Campo Grande (MS). Ele é acusado de dirigir embriagado e colidir um um veículo Toyota Corolla, de cor preta, no dia 08 de Junho, na Capital. É a terceira vez em que o profissional se envolve em um acidente de trânsito.
De acordo com a documentação, o pedido de absolvição sumária foi negada e o réu teve a data da audiência de instrução marcada para o ano que vem às 14h, no Fórum de Campo Grande. Sendo assim, o profissional de medicina foi indiciado por praticar lesão corporal culposa na direção de veículo automotor e também por conduzir veículo automotor com capacidade psicomotora alterada em razão da influência de álcool ou de outra substância psicoativa.
Durante a conclusão do inquérito, a polícia ouviu dois motoristas de aplicativo que passavam pelo local do crime e que também quase foram atingidos por João Pedro. No momento em que houve a colisão, eles prestaram socorro à vítima.
A vítima, uma mulher, de 28 anos, foi encaminhada para Santa Casa e recebeu alta alguns dias após o acidente. No entanto, ela continua com problemas devido aos ferimentos da colisão e está com uma fratura no quadril.
O caso – Na madrugada do dia 08 de Junho, João Pedro conduzia uma caminhonete VW Amarok, de cor prata, quando colidiu em um veículo Toyota Corolla, de cor preta, conduzido por uma mulher, de 28 anos, no cruzamento da Rua Doutor Paulo Machado e com a Rua Arquiteto Rubens Gil de Camilo, no Bairro Santa Fé.
Com o impacto da colisão, os veículos ficaram totalmente destruídos e a condutora foi socorrida com fratura no quadril e, encaminhada para Santa Casa. Já João Pedro, não teve ferimentos e permaneceu no local do acidente, onde foi preso em flagrante.
Conforme o boletim de ocorrência, ele tinha sinais de embriaguez e estava com a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) suspensa desde o acidente de trânsito que causou a morte da advogada. Porém, se negou a fazer o teste de alcoolemia, de forma que os policiais elaboraram o Termo de Constatação de Embriaguez.
Já no interrogatório, João Pedro disse que a motorista da Toyota havia furado o sinal. Além disso, o suspeito afirmou ter permanecido no local e prestado assistência à vítima.
Condenação – Em 2021, João Pedro da Silva Miranda Jorge foi condenado a 2 anos e sete meses de prisão por homicídio culposo na direção de veículo, já que estava embriagado, quando o acidente resultou na morte da advogada, Carolina Albuquerque Machado, de 24 anos. O acidente ocorreu no mês de novembro de 2017, na Avenida Afonso Pena, nas proximidades da colisão desta quinta-feira (08).
Na ocasião, ele conduzia uma Nissan Frontier e foi apontado que a vítima furou o sinal. No entanto, João Pedro dirigia perigosamente e, em alta velocidade quando não foi possível desviar do veículo. Ele fugiu do local e não prestou socorro às vitimas. Após três dias, o estudante de medicina – que era na época, se apresentou na Delegacia de Polícia Civil. Porém, pagou fiança e foi liberado pela Justiça.
Além disso, no mesmo ano, no mês de janeiro, o profissional se envolveu em outro acidente de trânsito na Avenida Tamandaré com a Euler de Azevedo. Ele também estava embriagado e não foi preso, pois, fugiu do local.
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