Polícia
Investigado pela PF enviava fotos obscenas para senadora de MS e deputada de GO
Morador do RJ não foi preso, mas está proibido de acessar a internet ou entrar em contato com as vítimas
Terça-feira, 09 Setembro de 2025 - 15:45 | Redação

Um morador no município de Duque de Caxias, Baixada Fluminense (RJ), foi alvo da Operação Assédio, da Polícia Federal (PF), para apurar crimes de stalking e violência política de gênero praticados contra mulheres da cena política, entre elas a senadora pelo Mato Grosso do Sul, Soraya Thronicke, do Podemos, e a deputada federal por Goiás, Silvye Alves, do União. As duas receberam fotos dos órgãos genitais do homem em seus e-mails funcionais.
A Polícia Federal cumpriu um mandado de busca e apreensão na residência do suspeito. Ele não foi preso, mas foram determinadas medidas cautelares que o proíbem de acessar a internet, entrar em contato com as vítimas e deixar a região metropolitana do Rio de Janeiro sem autorização da Justiça.
As buscas no Rio de Janeiro tiveram o objetivo de encontrar equipamentos, mídias e documentos que comprovem os crimes, além de identificar outras possíveis vítimas.
Em nota, a senadora Soraya Thronicke afirma confiar no trabalho da Polícia Federal e ressalta que, ao longo de seu mandato, tem sido alvo frequente de crimes dessa natureza, incluindo ameaças de morte.
"Hoje veio à tona mais um caso que escancara o que muitas de nós enfrentamos em silêncio: o assédio e a violência contra as mulheres. Um stalker, que por meses enviou mensagens obscenas e ameaças para mim e para outra parlamentar, está sendo investigado e precisa ser punido pela Justiça", postou em sua rede social.
"Fotos explícitas, palavras de cunho sexual e até ameaças, reduzindo nosso trabalho a uma visão sexualizada. Isso não é normal. Isso é crime!", completa.
Já a deputada federal Silvye Alves afirmou que espera a prisão do suspeito para que sirva de exemplo e ressaltou que assédio não é um crime banal. "Mulheres, denunciem!!! Quem tem que ter vergonha é o assediador", estimulou em postagem em sua rede social.
Uma pesquisa realizada pelo Instituto Marielle Franco, que analisou casos de violência política contra mulheres no ambiente digital, mostra que, dos casos analisados, 71% são de ameaças que envolveram morte ou estupro. A maioria das vítimas é formada por mulheres negras, periféricas e defensoras dos direitos humanos.
(Com informações da TV Brasil)
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