Polícia
Aventura de jipeiros no Pantanal termina em multa ambiental
PMA autou 21 “jipeiros” em R$ 210 mil por degradações de áreas protegidas
Terça-feira, 20 Setembro de 2022 - 15:02 | Redação

Policiais Militares Ambientais de Aquidauana concluíram nesta terça-feira, 20 de Setembro, a identificação, endereço, notificação e autuação de 21 “jiperios” por degradação de áreas de protegidas de protegidas no Pantanal. Depois de receber denúncias de que alguns grupos de pessoas com veículos traçados estariam adentrando áreas protegidas como leitos de rios, vazantes, inclusive, em propriedades privadas, a Polícia Militar Ambiental de Aquidauana, desde o dia 16/07/2022 iniciou trabalhos para averiguar a denúncia, tendo em vista a notícia de uma expedição do tipo, na data.
Nos levantamentos, a equipe visualizou na ponte que passa por uma fazenda, vários veículos no interior do Rio Negro e, notadamente às margens da área de preservação permanente (APP). Os veículos de trilha estavam também estacionados a menos de 30 (trinta) metros do leito do rio e, além disso, embora no local haja uma ponte, na rodovia MS 170 em perfeitas condições de passagem, ficou evidenciado a negligência dos ocupantes em decidir passar pelo interior do rio negro, bem como a realizar manobras (zerinhos) nas áreas protegidas dos cursos d’água.

A partir daí, a PMA de Aquidauana iniciou processo de identificação e notificação dos infratores. A maioria é de pessoas de outros estados. Ao todo, 21 pessoas foram autuadas administrativamente e multadas em R$ 10.000,00 cada um, perfazendo um total de R$ 210.000,00, por destruir, danificar, sobretudo, por utilizar área de preservação permanente com infringência das normas de proteção. Todos receberão os autos em suas residências.
17 infratores, de idades entre 32 a 70 anos, residentes em São Paulo (SP), um (65) residente em Bragança Paulista (SP), um (63), residente Lavras (MG), um (54) residente em Jaguaruna (SC) e um campo-grandense de 50 anos, também poderão responder por crime ambiental, com pens prevista de um a três anos de detenção.
A PMA alerta que esse tipo de atividade precisa ser licenciado pelo órgão Ambiental (Imasul).
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