Polícia
Agressor morto pelo Choque atacou cinco mulheres e assassinou um padre
Mayckon Costa Crispim, de 33 anos, ameaçou policiais com uma faca e foi baleado
Quarta-feira, 18 Dezembro de 2024 - 17:40 | Marina Romualdo

Mayckon Costa Crispim, de 33 anos, morto em confronto com policiais do Batalhão de Choque, da Polícia Militar (PM), tinha extensa ficha por crimes como ameaça, lesão corporal, violência doméstica, latrocínio. Desde 2009, cinco mulheres foram agredidas por ele. A vítima mais recente, que era sua companheira, está hospitalizada em Campo Grande (MS) após ser esfaqueada cerca de 20 vezes. Ele também cometeu latrocínio contra um padre em Itajaí (SC).
Os detalhes sobre a ficha criminal e a ação policial que culminou na morte de Mayckon Costa Crispim foram apresentadas durante entrevista coletica na tarde desta quarta-feira, dia 18 de Dezembro, pelo Tenente-Coronel, Rigoberto Rocha que é o Comandante do Batalhão de Choque da Polícia Militar. Segundo ele, chamou atenção dos policiais a agressividade do criminoso que ameaçou com uma faca na mãe e agia como um louco.
"Durante a abordagem, já no início, ele saca uma faca e aí um policial ou um dos policiais não têm outra alternativa a não ser utilizar o que ele tinha de letal. Eu falo sempre para vocês, agressividade letal, resposta letal independente. O policial jamais vai deixar de agir e morrer com uma pistola na mão. Ele vai utilizar o que ele tem para cessar aquela agressão letal e foi necessário", explicou o tenente-coronel. Após o disparo, Mayckon Costa caiu ao solo.

Os policiais executaram os procedimentos de primeiros-socorros. Em seguida, o suspeito foi encaminhado para Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Bairro Universitário. No entanto, não resistiu e morreu. Vale mencionar que Mayckon Costa ainda estava em livramento condicional do latrocínio que tinha cometido contra o padre. Na maior parte do tempo, ele teria morado em hotel perto da rodoviária de Campo Grande.
Conforme o policial, chama atenção o uso de faca nos crimes praticados por Mayckon Costa. "O uso de faca em algumas algumas das vítimas ali chama a atenção, custava de faca, violência doméstica nessas cinco vítimas, além do latrocínio que tinha respondido, estava respondendo, estava na condicional, livramento condicional de um latrocínio que tinha cometido contra um padre lá no estado de Santo Catarina também", realça o tenente-coronel.
A última vítima de Maikon, a mulher de 40 anos que está hospitalizada na Capital, não é de Campo Grande. Segundo a equipe do Batalhão de Choque, ela veio para ajudar a mãe que mora cidade. Ela e o agressor namoravam há algum tempo e, inclusive, tinha feito recente viagem para a cidade de Canoas, em SC.

"Eles foram para Santa Catarina e tentaram a vida juntos lá, na cidade de Canoas. Nesta ocasião, houve a primeira briga, a primeira discursão. Ela separa, vai para Balneário Camboriú. Ele tenta acompanhar e depois ela vem para Campo Grande. Ele vem para Campo Grande e tenta reatar o relacionamento. Não consegue e de uma forma bastante convarde, chama ela para para acompanhá-lo aí até a rodoviária, onde embarcaria para Santa Catarina, só que ele não vai. Ela volta de ônibus para casa", detalha.
Porém, ele chega ao endereço antes dela em um Uber. Já nas proximidades da sua casa, ela é agredida a facadas de forma violenta. Após o crime, Maykon teria tentado fugir. Há rumores de que teria tentado paga um caminhoneiro para levá-lo, informação que a polícia não confirma. O que se sabe de fato é que as equipes de inteligência da PM, conseguiram localiza-lo nas proximidades de um posto de gasolina, na BR-163, saída para São Paulo, onde houve o confronto que terminou na morte do agressor.
A faca utilizada por Maycon Costa no crime foi apreendida pelo Choque.
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