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'Vim provar minha inocência', diz vereador após depor em Comissão

Segunda-feira, 15 Abril de 2019 - 19:11 | Redação


O vereador afastado judicialmente, Cirilo Ramão (MDB), foi ouvido nesta segunda-feira (15) pela Comissão Processante que apura a quebra de decoro parlamentar por suspeita da participação dele em esquema de corrupção dentro da Câmara de Vereadores de Dourados. 

O depoimento durou aproximadamente 2h e ocorreu na sala da presidência. O emedebista havia sido intimado na semana passada, porém, o encontro acabou adiado após ele ser diagnosticado com dengue. 

Na saída da Casa, o parlamentar, preso no dia 5 de dezembro dentro da Operação Cifra Negra, falou com o Dourados News e afirmou que provará a inocência dele. 

“Vim aqui para provar minha inocência e dizer da minha vida pra eles [Comissão]. Minha expectativa é não ocorra a cassação, mas é julgamento, vamos esperar que se faça o julgamento”, afirmou no momento em que deixava as dependências da Câmara. 

O vereador é apontado como suspeito de participar de grupo responsável em fraudar contratos licitatórios de softwares de gestão dentro do Legislativo douradense em troca do recebimento de propina.

Além dele, foram alvos na mesma operação os parlamentares Pedro Pepa (DEM) e Idenor Machado (PSDB). O ex-vereador Dirceu Longhi (PT), ex-servidores da Casa e empresários responsáveis pela tecnologia utilizada na Câmara entre os anos de 2010 e 2018 também foram presos. 

Cirilo, Idenor, Pepa e Dirceu, atuaram como integrantes da Mesa Diretora durante o período em que ocorreram as investigações. Idenor esteve à frente da Casa por três mandatos. 

Processante

Presidente da Comissão Processante que dará o parecer sobre a situação de Cirilo Ramão, o vereador Bebeto (PR) considerou satisfatória a oitiva realizada nesta manhã. “Foi importante, ele teve a oportunidade de se defender e fazer todas as explanações necessárias”, contou ao Dourados News

O próximo passo, conforme o parlamentar, será de ouvir as outras testemunhas para realizar o parecer sobre o caso. 

Além de Cirilo, outras três comissões foram abertas na Casa para apurar a participação dos parlamentares em esquemas de corrupção contra Idenor, Pepa e Denize Portollan, essa última presa em 31 de outubro do ano passado dentro da Operação Pregão, que apura esquema de corrupção na Secretaria Municipal de Fazenda. 

As investigações contra ela são por ações na época em que atuava como secretária de Educação do município.

(Com informações do site de notícias Dourados News)  

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