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Setembro Amarelo: dicas para cuidar da saúde mental no cotidiano

Psiquiatra orienta como manter o bem-estar psicológico e identificar sinais de alerta em você e em quem você ama

Segunda-feira, 22 Setembro de 2025 - 17:51 | Redação


Setembro Amarelo: dicas para cuidar da saúde mental no cotidiano
(Foto: Imagem Freepik)

O Setembro Amarelo reforça sobre a necessidade dos cuidados com a saúde mental, que muitas vezes não tem sua devida importância reconhecida, ainda mais, pela dificuldade de reconhecer os sinais que podem indicar algum problema.

Segundo a psiquiatra Milena Sabino Fonseca, chefe de psiquiatria do Hospital São Luiz Jabaquara, “é fundamental prestar atenção aos próprios sinais, e muitas vezes estamos tão ocupados que não notamos sintomas importantes que podem indicar algo mais sério e que precisa ser tratado”.

 A especialista ainda informa que o autoconhecimento não é apenas um exercício de reflexão, mas também um ato de cuidado e prevenção e comenta que uma boa maneira de monitorar o humor diário é reservar momentos de pausa para se observar, escrever sobre como se sente e conversar com pessoas de confiança.

Segundo Milena, alguns sinais merecem atenção redobrada:

- Alterações de sono;

- Queda na energia,

- Dificuldade de concentração;

- Perda de interesse em atividades antes prazerosas;

- Irritabilidade constante.

A especialista reforça que a manutenção da saúde mental é construída no dia a dia “envolvendo hábitos básicos, como manter um sono de qualidade, ter uma alimentação equilibrada, praticar exercícios físicos regularmente, reservar tempo para lazer, cultivar vínculos sociais saudáveis e colocar limites nas demandas excessivas”. Ela comenta ainda que a rotina não precisa ser perfeita, mas pequenas escolhas consistentes podem fazer diferença significativa no bem-estar.

Auxiliando o próximo - A psiquiatra do São Luiz Jabaquara diz ainda que é importante prestar atenção nos seus entes e amigos próximos, e caso reconheça alguns sinais, oferecer ajuda genuína: “Quando uma pessoa passa a se isolar, expressa desesperança, mostra queda de desempenho, ou fala sobre sentir-se um peso, pode indicar um sinal de alerta. Em alguns casos, ela pode mencionar diretamente pensamentos de morte ou suicídio. Esses sinais nunca devem ser ignorados. Escutar sem julgamento e com empatia é o primeiro passo para identificar que ela precisa de apoio”.    

Nesses momentos, o mais importante é “estar disponível de forma genuína”, sem a necessidade de respostas prontas, mas sim “oferecer escuta, presença e acolhimento”. O ideal é evitar frases que minimizam o sofrimento, como “isso é besteira” ou “vai passar”. No lugar, dizer “Eu estou aqui com você” ou “vamos buscar ajuda juntos”, assim como incentivar a procura por profissionais de saúde mental são formas de cuidado real.

A saúde mental precisa de atenção constante, assim como a saúde física e o Setembro Amarelo é um lembrete coletivo de que falar sobre sofrimento não deve ser tabu. Para concluir, Milena afirma que “valorizar pequenos momentos do dia, manter redes de apoio, respeitar seus limites e buscar ajuda profissional quando necessárias são atitudes que salvam vidas, e lembre-se: pedir ajuda não é sinal de fraqueza, mas sim de coragem”.

Localizado na zona sul da capital, o São Luiz Jabaquara, da Rede D’Or, maior rede integrada de cuidados em saúde no Brasil, é referência em alta complexidade, com pronto-socorro adulto e ortopédico, centro cirúrgico moderno, atendimento de oncologia com serviço de radioterapia, hemodinâmica, além de um completo serviço de diagnósticos e centro médico para consultas ambulatoriais em diversas especialidades.

Sobre a Rede D’Or - Maior rede integrada de cuidados em saúde no Brasil, com presença em 13 estados brasileiros e no Distrito Federal, a Rede D’Or tem foco em atendimento humanizado, qualificação da equipe, adoção de novas tecnologias, sendo referência em gestão hospitalar e na prestação de serviços médicos.

Fundada em 1977, no Rio de Janeiro, a Rede D’Or conta com 79 hospitais, 55 clínicas oncológicas, serviços complementares, e investe em inovação e pesquisa clínica, por meio do IDOR – Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino.

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