Geral
Projeto proíbe discriminação no atendimento médico a quem tem plano de saúde
Proposta veda o 'atendimento privilegiado a pacientes particulares por prestadores de serviço de saúde'
Segunda-feira, 01 Julho de 2024 - 11:51 | Redação

Começou a tramitar na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS) o Projeto de Lei 141/2024, que proíbe “práticas discriminatórias no agendamento de consultas, exames e outros procedimentos entre pacientes cobertos por planos ou seguros privados de assistência à saúde e pacientes custeados por recursos próprios”. A proposta é de autoria do deputado Júnior Mochi (MDB).
A proposta veda o “atendimento privilegiado a pacientes particulares por prestadores de serviço de saúde, sejam eles profissionais contratados, credenciados, ou cooperados de operadoras de planos ou seguros privados de assistência à saúde no Estado de Mato Grosso do Sul”. É prevista como exceção à proibição as condições excepcionais previstas no contrato firmado entre a operadora de saúde e o médico conveniado. Mas deve ser dada publicidade a essas condições.
No projeto, é reforçada a determinação legal de atendimento prioritário a casos de emergência e urgência, bem como as pessoas com 60 anos ou mais de idade, gestantes, lactantes e crianças de até cinco anos. A proposição também veda a utilização de agendas com prazos diferenciados quanto ao tempo de marcação entre o paciente coberto por plano ou seguro privado de assistência à saúde e o paciente atendido após pagamento à vista (atendimento particular).
“A presente propositura proíbe que profissionais de saúde concedam atendimento privilegiado a pacientes particulares em relação aos pacientes que se utilizam de plano, ou seguro privado de saúde. Ou seja, veda a utilização de agendas diferenciadas para consumidores cobertos por plano de saúde. É notório que a fixação de agendas diferenciadas para usuários de planos de saúde é abusiva e viola direitos dos consumidores”, afirma o deputado na justificativa da proposta.
Tramitação - O projeto deve ser lido na próxima sessão plenária, no dia 2 de julho. Depois, ficará no período de pauta aguardando eventuais emendas. Seguirá para análise da Comissão de Constituição, Justiça e Recação (CCJR). Caso seja considerado constitucional, continuará tramitando na Casa de Leis, com votações nas comissões de mérito e, em duas discussões, nas sessões plenárias.
(Fonte: Assessoria de imprensa da Assembleia Legislativa)
Últimas Notícias
- Profissionais de Administração - 14:17 Encontro de Administração na Capital debate o futuro do empreendedorismo
- Economia - 13:45 Contas públicas têm déficit de R$ 47,1 bilhões, segundo o Banco Central
- Recuperação - 13:00 Acordo judicial garante recuperação de área degradada em Bonito
- Proteção das mulheres - 12:17 Projeto prevê suspensão automática de arma em casos de violência doméstica
- Direitos humanos - 11:18 Assassinatos de indígenas crescem em 2024 e chegam a 211, indica Cimi
- Economia - 11:17 Nova regra de distribuição eleva prêmio principal da Mega-Sena
- Arte - 10:51 Grafiteiros colorem as paredes da UFGD pelos 20 anos da instituição
- Assistência Social - 10:21 Família Acolhedora supera expectativa de inscritos em Dourados
- Gastronomia - 09:45 Festival da Mandioca movimenta turismo gastronômico em cidades de MS
- Nacional - 09:17 Projeto impede advogados e juízes parentes de atuar no mesmo tribunal