Geral
Preço da carne sobe em todas as capitais pesquisadas
Quinta-feira, 05 Dezembro de 2019 - 11:50 | Redação
Entre outubro e novembro de 2019, o custo do conjunto de alimentos essenciais aumentou em nove cidades e diminuiu em sete1 , de acordo com a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE) em 17 capitais. As altas mais expressivas ocorreram em Vitória (7,89%), Florianópolis (4,45%) e Campo Grande (3,12%). As quedas mais importantes foram anotadas em Porto Alegre (-2,03%) e Curitiba (-1,95%). A capital com a cesta mais cara foi Florianópolis (R$ 478,68), seguida de São Paulo (R$ 465,81), Vitória (R$ 462,06) e Rio de Janeiro (R$ 455,37).
Os menores valores médios foram observados em Aracaju (R$ 325,40) e Salvador (R$ 341,45). Em 12 meses, entre novembro de 2018 e o mesmo mês de 2019, nove capitais acumularam alta, que oscilaram entre 0,30%, em Campo Grande, e 13,10%, em Vitória. A queda mais intensa ocorreu em Aracaju (-6,96%) Em 2019, 10 municípios pesquisados acumularam taxas negativas, com destaque para Aracaju (-9,30%) e Belo Horizonte (-3,70%). Outras seis cidades tiveram aumento. A alta mais expressiva ocorreu em Vitória (14,43%).
Com base na cesta mais cara que, em novembro, foi a de Florianópolis, e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e da família dele com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o DIEESE estima mensalmente o valor do salário mínimo necessário.
Em novembro de 2019, o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria equivaler a R$ 4.021,39, ou 4,03 vezes o mínimo de R$ 998,00. Em outubro de 2019, o piso mínimo 1 Em novembro, houve um problema na coleta e a cesta de Brasília não pode ser calculada. necessário correspondeu a R$ 3.978,63, ou 3,99 vezes o mínimo vigente. Já em novembro de 2018, o valor necessário foi de R$ 3.959,98, ou 4,15 vezes o salário mínimo, que, na época, era de R$ 954,00.
Cesta básica x salário mínimo
Em novembro de 2019, o tempo médio necessário para adquirir os produtos da cesta básica totalizou 89 horas e 10 minutos, e, em outubro, 88 horas e 39 minutos. Em novembro de 2018, quando o salário mínimo era de R$ 954,00, o tempo médio foi de 91 horas e 13 minutos.
Quando se compara o custo da cesta e o salário mínimo líquido, ou seja, após o desconto referente à Previdência Social, verifica-se que o trabalhador remunerado pelo piso nacional comprometeu, em novembro, 44,05% da remuneração para adquirir os produtos. Esse percentual foi maior do que o de outubro, quando ficou em 43,80%. Em novembro de 2018, quando o salário mínimo valia R$ 954,00, a compra demandava 45,07% do montante líquido recebido
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