Geral
Possibilidades mercadológicas da Bioceânica são apresentadas no Inter Tur
Nesses quase 2,4 mil km o que se tem é uma infinidade de possíveis negócios que podem ser feitos entre os quatro países
Terça-feira, 01 Julho de 2025 - 14:13 | Redação

Você já ouviu falar sobre o Corredor Bioceânico? E sobre a Rota Bioceânica e a Rota de Integração? Também tem o Corredor de Capricórnio. Você sabe a diferença entre eles? Todos esses nomes representam o traçado que sai do Brasil até o Chile, passando por Paraguai e Argentina. Nesses quase 2,4 mil km o que temos é uma infinidade de possíveis negócios que podem ser feitos entre os quatro países.
É sobre essas oportunidades e os desafios enfrentados para gerar investimentos, emprego, renda, e claro, melhorar a vida das pessoas, que a Prefeitura de Campo Grande, através da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Gestão Urbana e Desenvolvimento Econômico, Turístico e Sustentável, participou das discussões da III edição do Inter Tur – Semana de Estudos Interdisciplinares em Turismo, promovida pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), nesta sexta-feira, 27 de junho, no auditório da ESAN/UFMS.
O gerente de Integração e Parcerias da SEMADES (Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Gestão Urbana e Desenvolvimento Econômico, Turístico e Sustentável), Paulo César Fialho, explicou que mais que se prender em uma nomenclatura é preciso ter uma visão mercadológica, voltada para os negócios que podem acontecer entre os países, as cidades e as comunidades ao redor de todo esse traçado.
“Hoje falamos sobre os biomas e as oportunidades de negócios entre eles. Não podemos pensar somente em commodities, em grande escala, mas nos pequenos armazéns, nos entrepostos de cada país e como cada um pode distribuir o que tem para o resto da América do Sul e do Brasil, a partir da Rota Bioceânica. É preciso encarar o turismo como uma cadeia produtiva e econômica que gera emprego, e para isso, além da infraestrutura física e governamental, precisamos da iniciativa privada, dos hotéis, dos bares, restaurantes, de todos os pontos de apoio que dão segurança ao viajante. Tanto para o transporte de cargas como de passageiros, e também para o turista em veículo privado”, diz
O secretário da Semades, Ademar Silva Junior, frisa que Campo Grande tem um papel estratégico na Rota Bioceânica, e a Prefeitura, por meio da Secretaria, vem atuando para fortalecer a iniciativa. “Acreditamos que o turismo precisa ser planejado com visão integrada, conectando economia, sustentabilidade e inclusão. Investimos em parcerias e planejamento para que a capital seja não apenas um ponto de passagem, mas um destino atrativo dentro da rota. O trabalho técnico e comprometido da nossa equipe nesse processo constrói uma governança participativa e fortalece o turismo como vetor de desenvolvimento”, conclui.
Participaram também do painel Augusto Mariano, representando a IGR Bonito – Serra da Bodoquena, e Rodrigo Trambuch, presidente da IGR Celeiro do MS. A mediação será de Geancarlo de Lima Merighi, diretor de Desenvolvimento do Turismo da Fundtur-MS. O evento marcou os 10 anos da Escola de Administração e Negócios da UFMS, reafirmando o compromisso da instituição com o desenvolvimento regional por meio do turismo sustentável e integrado.
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