• Diretor de Redação Ulysses Serra Netto

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Polícia ainda procura por corpo de jovem levado por facção criminosa

Terça-feira, 10 Dezembro de 2019 - 16:49 | Redação


A justiça converteu em preventiva a prisão de quatro homens suspeitos de participação no sequestro e homicídio de Maykel Martins Pacheco, de 19 anos. A mãe do jovem procurou a polícia na sexta-feira (6), após dois dias sem notícias do filho.

Tales Valenzuela Gonçalves,22, Márcio Feliciano,40, Everton Silva Guana e Iago Gustavo Riberio Bronzoni, ambos de 20 anos passaram por audiência de custódia nesta segunda-feira (9), acusados de homicídio e ocultação de cadáver. Eles foram presos depois que policiais do GOI (Grupo de Operações e Investigações) da Polícia Civil passaram a investigar o desaparecimento do jovem.

A suspeita é que ele tenha sido sequestrado por membros de uma facção criminosa.  Dois homens foram presos ainda no dia 6, assim que a mãe do jovem de Maykel fez a denúncia.

Segundo informações, o jovem foi levado por um motociclista até uma casa, onde ficou em cárcere durante cerca de quatro horas, até ser levado do local por homens dentro de um carro que disseram ser integrantes da facção. 

 Maykel não mora com mãe há um mês. Na quarta-feira, dia 4 de dezembro, ela tentou falar com filho que já não respondeu as mensagens. Uma testemunha contou que naquele dia, o jovem saiu dizendo que iria para a casa da namorada e não deu mais notícias. Até que a mãe de maykel recebeu uma mensagem desta menina. 

 Na conversa, a menina se apresenta como namorado do Nicolas, apelido do jovem. Ela disse ter recebido a notícia que maykel foi morto e, inclusive, uma foto dele. A mãe do rapaz pediu as provas do print que a moça teria recebido, mas, com medo, ela não quis enviar. 

As investigações indicam que o rapaz tenha sido assassinado, porém a polícia trabalha para localizar o corpo.

A mãe de Miykel teme que o filho tenha sido morto pelo "tribunal do crime", pois estaria envolvido com o tráfico de drogas na Vila Inhá Inhá. "Esta espera é muito difícil porque eu não perco a esperança, não sei se ele está vivo ou morto, se apanhou ou está sofrendo. Eu não aguento mais”.

 

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