• Diretor de Redação Ulysses Serra Netto

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Parques fechados impactam ambulantes

Terça-feira, 23 Junho de 2020 - 10:36 | Redação


Os parques de Campo Grande estão fechados desde março como medida de prevenção à disseminação do novo coronavírus. E quem tinha esses locais como fonte de renda, teve o faturamento impactado. A frequência de pessoas que costumavam fazer atividades físicas nos parques despencou.

Na região central de Campo Grande um dos mais movimentados é o Belmar Fidalgo. Agora com os portões fechados, as pessoas ainda caminham por ali, mas na calçada. O reflexo dessa redução de frequentadores foi para o rendimento de autônomos que trabalham no entorno

Há mais de 20 anos trabalhando como vendedor de água de coco no Belmar Fidalgo, Marco Antônio dos Santos conta que chegou a vender apenas 30 unidades água de coco por dia nas primeiras semanas de isolamento social. Antes da pandemia ele chegava a comercializar 250. Atualmente ele conseguiu estabilizar em 120 e, mesmo assim em relação ao faturamento anterior,  foi uma redução drástica.

“ No final de março quando foi decretado isolamento social em Campo Grande senti na pele a crise. Tudo ficou fechado e foi uma das épocas mais difíceis, mas  é necessário para o controle do vírus. As coisas começaram melhorar  em abril quando as medidas começaram a se flexibilizar. No retorno das academias o movimento aumentou gradativamente”, afirma o vendedor.

Ainda é possível ver muitas pessoas caminhando em torno do parque Belmar Fidalgo pela calçada. A maioria é formada  por idosos que não deixam de praticar a atividade. 

As amigas  Consuelo Arruda e Fátima Salles caminham juntas todos os dias pela manhã. “ Tomamos todos os cuidados necessários saímos um pouco mais tarde que o habitual para evitar aglomerações, mas é fundamental caminhar. Não dá para ficar só em casa”, afirmam.

Vale ressaltar que todos os parques estão fechados em Campo Grande por meio de decreto municipal e sem data para reabrir.  

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