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Novembro Azul: por que os homens ainda se cuidam menos?
Especialista explica e alerta para a necessidade do autocuidado e prevenção do câncer de próstata
Sábado, 08 Novembro de 2025 - 09:53 | Redação

Ter uma boa saúde vai além da genética não é mesmo? Segundo o médico urologista especialista em saúde do homem, Henrique Coelho, é consequência das escolhas diárias, hábitos saudáveis e consultas médicas regulares, alternativas para viver bem e envelhecer com qualidade. Mesmo assim, a saúde masculina ainda é marcada por tabus e resistência em buscar ajuda médica.
Um levantamento do Centro de Referência em Saúde do Homem de São Paulo revela que 7 em cada 10 homens só vão ao médico por insistência da parceira ou dos filhos. O estudo aponta ainda que mais da metade adia a consulta até que os sintomas se agravem, o que reduz significativamente as chances de diagnóstico precoce de doenças como o câncer de próstata, que mata cerca de 47 homens por dia no Brasil.
Para o urologista Dr. Henrique, essa resistência está ligada à formação cultural e à ideia equivocada de que buscar atendimento é sinal de fraqueza. “Desde cedo, o homem é ensinado a ser forte e não demonstrar fragilidade e esse comportamento se reflete na saúde. O medo do diagnóstico, o preconceito com o exame de toque e até o receio de faltar ao trabalho são barreiras reais”, afirma o médico.
Em novembro, é realizada uma das campanhas mais importantes voltadas ao público masculino, a campanha “Novembro Azul”, de conscientização e prevenção ao câncer de próstata. Este é o segundo tipo mais comum entre os homens brasileiros, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA).
A estimativa é de 71.730 novos casos por ano no triênio 2023–2025, já em Mato Grosso do Sul 1.230 novos casos anuais. A doença é silenciosa e, muitas vezes, só apresenta sintomas em estágios avançados e por isso, o diagnóstico precoce é fundamental, pois os índices de cura é de até 90%.
“Homens a partir dos 50 anos devem realizar anualmente o exame de sangue (PSA) e o toque retal. Já aqueles com histórico familiar de câncer de próstata precisam iniciar esse acompanhamento a partir dos 45 anos”, alerta o especialista.
De acordo com o Ministério da Saúde, os homens vivem, em média, sete anos a menos que as mulheres. Os principais sintomas que merecem atenção incluem:
• Dificuldade ou dor ao urinar;
• Diminuição do jato urinário;
• Presença de sangue na urina ou no sêmen;
• Necessidade de urinar com frequência;
• Desconforto na região pélvica.
A maioria dos diagnósticos ocorre após os 65 anos, mas o histórico familiar, a obesidade e a alimentação rica em gorduras podem aumentar o risco da doença.
Corpo e mente: saúde integral do homem
Além dos exames preventivos, o Dr. Henrique reforça que o cuidado com a saúde masculina deve ser integral, abrangendo corpo e mente. “Não adianta cuidar só do físico e ignorar os sinais emocionais. Ansiedade, depressão e estresse também precisam de atenção e tratamento adequado”, destaca o médico.
Dicas para incentivar o autocuidado
1. Desconstrua preconceitos: cuidar da saúde não diminui ninguém. O autocuidado é sinônimo de força e responsabilidade.
2. Faça check-ups regulares: exames preventivos são essenciais para detectar doenças em estágios iniciais.
3. Evite automedicação: ao sentir mal-estar, procure um médico e siga corretamente as orientações.
Quem é o Dr. Henrique Rodrigues Scherer Coelho: Desde cedo, o Dr. Henrique Coelho compreendeu que a medicina vai além do tratamento de doenças, trata-se de transformar vidas e promover bem-estar. Essa visão o conduziu a uma trajetória marcada por dedicação à ciência, ao cuidado humano e à inovação em saúde masculina.
Formado pela Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), com Residência em Cirurgia Geral pela Santa Casa de Campo Grande e Especialização em Urologia pelo Hospital Universitário da UFMS, onde também atua como cirurgião, professor e supervisor do Programa de Residência Médica em Urologia.
Com foco em unir ciência, tecnologia e prática clínica, o Dr. Henrique concluiu Mestrado e Doutorado em Saúde e Desenvolvimento na Região Centro-Oeste (UFMS), pesquisando o uso de células-tronco mesenquimais no tratamento da hipocontratilidade detrusora — uma das áreas mais promissoras da medicina regenerativa urológica.
Aprimorou sua formação em Cirurgia Urológica Minimamente Invasiva pelo Hospital Sírio-Libanês, obteve capacitação em Cirurgia Robótica pela Rede D’Or São Luiz e especializou-se em Gestão de Serviços de Saúde e MBA em Gestão Inovadora em Saúde, consolidando uma atuação que alia excelência médica e visão empreendedora.
Atualmente, é membro da Comissão de Ética Médica do Hospital Universitário da UFMS, médico cooperado da Unimed Campo Grande e referência em saúde masculina, estética íntima, reposição hormonal, performance e medicina regenerativa.
Autor de capítulos de livros e artigos científicos publicados em revistas nacionais e internacionais, o Dr. Henrique é reconhecido por sua atuação pioneira no uso de tecnologias e terapias avançadas voltadas à qualidade de vida e à autoestima masculina.
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