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Menina de 6 anos perde perna em acidente e apresenta boa recuperação após cirurgia
"Não foi necessário o uso de bolsa de sangue. É uma excelente notícia'', contou o pai de 30 anos
Quarta-feira, 18 Junho de 2025 - 09:51 | Marina Romualdo

A criança, de 6 anos, socorrida em estado grave após o acidente entre um ônibus da Viação Andorinha e um caminhão na BR-262, teve a perna direita amputada na Santa Casa de Campo Grande. O acidente fatal ocorreu no último domingo (5), próximo ao km 673, na região do Buraco das Piranhas, em Corumbá.
Em contato com o pai dela, Yuri Polastri, de 30 anos, a filha continua estável e tem respondido muito bem à redução de medicação. De acordo com ele, apesar de nenhum órgão vital ter sido atingido, a cirurgia que foi realizada era delicada. "Hoje não foi necessário o uso de bolsa de sangue, o que é uma excelente notícia. Todos estão surpresos positivamente com a forma de como ela vem reagindo. Nossa pequena é guerreira e tem nos dado muito orgulho".
A pequena segue internada na UTI pediátrica e em observação no hospital da Capital. Antes de ser transferida, o hospital de Corumbá constatou que apesar de apresentar quadro estável, a condição ainda era considerada grave e exigia cuidados especializados. Desta forma, ela segue se recuperando em Campo Grande.
Além de menina, outras duas pessoas morreram na hora – a médica Andrezza Felski, de 27 anos, que retornava de férias e seguia de Campo Grande para Corumbá, e o idoso, Marcelino Florentino Filho, de 84 anos. Eles estavam na parte de frente do ônibus, no segundo andar.
Investigação – A 1ª Delegacia de Corumbá concluiu parte das investigações sobre o grave acidente. Segundo a polícia, com base no depoimento do motorista do caminhão e nas imagens de câmeras de segurança do ônibus, ficou comprovado que o condutor do coletivo, de 54 anos, invadiu a contramão e bateu de frente com o caminhão.
Conforme os elementos apurados, o motorista do ônibus foi indiciado por homicídio culposo e lesão corporal culposa na direção de veículo automotor, em concurso formal, já que o acidente ocorreu durante o exercício de atividade profissional. Desta forma, com agravantes legais, a pena pode chegar a 9 anos de detenção, além da suspensão ou proibição de dirigir.
Por meio de nota, a empresa de ônibus solidarizou-se com as família e amigos das vítimas e, informou que está colaborando com as famílias e aos passageiros, buscando oferecer toda a assistência e estrutura possíveis neste momento difícil.
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