• Diretor de Redação Ulysses Serra Netto

Geral

Manifestantes não descartam mobilização nacional

Terça-feira, 09 Julho de 2019 - 16:52 | Redação


A fronteira entre Corumbá e as cidades bolivianas de Puerto Quijarro e Puerto Suárez, amanheceu fechada nesta terça-feira, 09 de julho. Desde à 00h, a ponte que liga os dois países foi interditada  por integrantes de movimentos que são contra a reeleição do presidente Evo Morales.

De acordo com o Diário Corumbaense, o protesto também exige a renúncia dos membros do Tribunal Supremo Eleitoral (TSE). O presidente do comitê cívico de Puerto Quijarro e presidente cívico da província de German Bush, Marcelito Moreira Silva, disse que o paro cívico é departamental e é por 24h, porém uma mobilização nacional não é descartada.

Segundo o presidente do comitê na fronteira ganharam apoio de inúmeros setores, mas não está descartado um paro cívico nacional. “Estamos realizando esse paro cívico, contra o presidente Evo Morales concorrer mais uma vez nas eleições que acontecem este ano. Os presidentes dos comitês cívicos irão se reunir em Tarija, nos próximo dias, para decidir essa manifestação em toda a Bolívia. Eles não estão respeitando o voto de mais de 2 milhões de bolivianos que decidiram pela não candidatura de Evo no pleito deste ano”, destacou Marcelito.

O paro na região de fronteira ganhou apoio do setor de transporte, transporte pesado, setor cívico e parte da população boliviana da fronteira. Com a interdição, apenas é permitida a passagem a pé. Carros de passeio, veículos de grande porte (caminhões que descarregam cargas seja dos dois lados da fronteira) estão proibidos de cruzar a linha de fronteira nesta terça-feira.

(Com informações do Diário Corumbaense)

SIGA-NOS NO Google News