Geral
Greve movimenta centro de Campo Grande
Sexta-feira, 14 Junho de 2019 - 11:35 | Redação
Com a greve geral que está ocorrendo em todo Brasil, hoje desde às 9h, centrais sindicais estão se concentrando na Praça do Rádio Clube. Os principais assuntos discutidos na greve são em relação a unificação das categorias para uma política econômica, contra a reforma da previdência e os cortes na educação. Segundo o presidente da Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul (Fetems), Jaime Teixeira, estão participando da greve e do movimento todos os centrais sindicais, como União Nacional dos Estudantes (UNE), Sindicato Municipal dos Trabalhadores em Educação (Simted), Associação Docente da Federal de Mato Grosso do Sul (Adufms), Sindicatos dos bancários, entre outros. De acordo com ele, 90% das escolas estaduais aderiram ao movimento. Além disso, segundo Jaime Teixeira o objetivo é sensibilizar o Congresso em relação aos principais assuntos e aguardar a reação deles. “Daqui até a votação, será feito o acompanhamento e ver qual será a atitude do Congresso”, explicou.
Para Adiney Matos, que foi funcionária a 38 anos da Previdência Social e agora é inativa, com a reforma da previdência, o trabalhador acaba sendo desvalorizado. “O motivo do movimento é em relação ao desmanche da previdência”, comentou.
A reforma da previdência estipula que para se aposentar a idade mínima será obrigatória. Mulheres poderão se aposentar com 62 anos e os homens com 65 anos, não levando em consideração o tempo que a pessoa trabalhou. Sobre o tempo de contribuição, o trabalhador terá que contribuir por 40 anos e ainda ter a idade mínima para conseguir receber a aposentadoria integral.
Para o professor de artes da rede municipal, Juliano Ferreira, além da manifestação contra a reforma da previdência, há também o assunto dos cortes da educação que podem prejudicar ainda mais o cenário educacional do país.
De acordo com o estudante da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, que veio de Aquidauna, Eriki Paiva Terena, há 416 indígenas que estudam no campus de Aquidauna e a educação foi a porta de entrada para todos eles, por isso a importância de lutar por ela. “Nós unimos essa luta à da nossa aldeia, onde temos professores e a educação foi a nossa porta de entrada e oportunidades para melhorar”, contou.
Durante a manhã os participantes da greve se reuniram na Praça do Rádio, onde houve apresentações e agora estão realizando uma caminhada no Centro de Campo Grande.
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