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Esposa de pedreiro assassino volta para prisão
Segunda-feira, 25 Maio de 2020 - 16:16 | Redação
A Delegacia de Homicídios de Campo Grande prendeu na tarde desta segunda-feira, 25 de Maio, Roselaine Gonçalves Carvalho, de 40 anos. Ele é esposa do pedreiro Cleber de Souza Carvalho, 43, que está preso por sete assassinatos, todos já confessados. A mulher tem participação em um dos últimos homicídios, o do comerciante José Leonel Ferreira dos Santos, fato ocorrido em 2 de maio de 2020.
Roselaine chegou a ser presa pelo crime junto com a filha do casal, de 19 anos, no dia 7 de Maio. Porém, no dia 10, ela obteve o benefício da tornozeleira eletrônica e estava sob monitoramento. Conforme fontes policiais, a prisão preventiva dela foi decretada pelo Juiz da 2.ª vara do Tribunal do Júri, do tribunal do Júri, Aluízio Pereira dos Santos, a pedido da promotoria.
Segundo a investigação, Roselaine e a filha teriam ajudado a ocultar o corpo do comerciante que foi enterrado nos fundos da casa da vítima, na Vila Nasser. O assassinato foi premeditado porque Roselaine desejava uma residência maior. Assim, Cleber decidiu matar José Leonel para ficar com o imóvel. Em seguida, a família se apossou na casa. Mãe e filha foram encontradas pela polícia instaladas na residência.
Conforme as investigações, José Leonel morava sozinho e administrava uma mercearia que ficava na frente da casa. Nos fundos havia uma edícula para alugar. No mês de Abril, Cleber de Souza Carvalho prestou serviços de pedreiro para o comerciante que fazia uma pequena reforma no local e demonstrou ter se interessado pelo imóvel.
Em interrogatório, a filha do casal contou à polícia que no início da madrugada do dia 2 de Maio, um sábado, o pai foi com ela até a casa do idoso. José Leonel estava dormindo e ao ser surpreendido pelos dois suspeitos tentou fugir, correu até a cozinha, mas foi atingido por Cleber com uma barra de ferro na cabeça.
Além de José Leonel, a polícia já localizou outros seis corpos de vítimas de Cleber. Ele próprio confessou a autoria dos crimes e levou a polícia aos locais onde enterrou os cadáveres. Na maioria das vezes, a motivação dos assassinatos era material. O pedreiro matava para ficar com os bens das vítimas.
Corpos localizados - Um dos corpos localizados foi o de Claudionor Longo Xavier que estava desaparecido desde Abril de 2019. As escavações foram realizadas na noite de 15 de Maio, em área no Portal Panamá. O pedreiro revelou ter assassinado a vítima a pauladas e ficado com a motocicleta de Claudionor, a qual vendeu pela internet.
Cleber conheceu a vítima ao prestar serviços na chácara onde ela trabalhava. Os dois teriam feito negócios juntos e depois se desentendido por causa de dinheiro, o que motivou o assassinato. Quando desapareceu, Claudionor tinha 47 anos.
Outro corpo localizado foi o do idoso Hélio Taíra, 73 anos, desaparecido desde 26 de novembro de 2016. O cadáver foi encontrado em uma casa na Vila Planalto, próximo a lavanderia, em uma parte concretada, a aproximadamente 50 centímetros de profundidade. Foi o próprio Cleber quem levou a polícia até lá.
Conforme as investigações, o idoso havia sido contratado por Cleber para capinar um lote. O pedreiro alega que houve uma discussão e ele matou Hélio com um golpe na cabeça e o enterrou na residência onde estava fazendo uma obra. A família que mora no imóvel não tem ligação com os fatos.
Em seguida, a polícia foi até uma casa na Rua Corredor Público, no Bairro Alto Sumaré, onde Cleber indicou estar o corpo da pessoa que teria sido sua primeira vítima, o próprio primo dele, Flávio Pereira Cece, 34 anos, morto em 2015. O motivo do assassinato, de acordo com o delegado Carlos Delano, titular da DEH, responsável pelo trabalho de investigação, foi o interesse do pedreiro em tomar o terreno que era do primo.
O imóvel fica aos fundos da casa onde moram familiares de Cleber. Na época, Flávio morava em um barraco e eles construíram um muro para separar o terreno, mas houve uma discordância entre o tamanho da limitação do espaço, o que terminou com o homicídio do primo. O pedreiro se apossou do terreno e vendeu a outra pessoa por R$50 mil, dizendo a todos que a vítima tinha arrumado uma namorada e mudou de cidade.
A polícia encontrou também os restos mortais de José de Jesus de Souza, 44 anos, no Bairro Sírio Libanês e Roberto Geraldo Clariano, 50 anos, no Bairro Santo Amaro. Ambos foram mortos por Cleber que indicou a localização dos cadáveres.
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