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Empresa de cursos da Capital é alvo de operação que afastou secretário de Cuiabá
Terça-feira, 23 Junho de 2020 - 15:52 | Redação
Uma empresa de cursos profissionalizantes de Campo Grande foi alvo de busca e apreensão, durante a Operação Overlap, deflagrada nesta terça-feira (23), em combate à corrupção. Policiais do Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Banco, Assaltos e Sequestros) prestaram apoio à Polícia Civil do Estado de Mato Grosso, responsável pelas investigações. O secretário municipal de Educação de Cuiabá, Alex Vieira Passos, 40 anos, um dos alvos, foi afastado do cargo.
Desencadeada pela Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor) e da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), a operação investiga crimes de peculato, lavagem de dinheiro e advocacia administrativa, cujas penas somadas ultrapassam os 20 anos de reclusão.
Ao todo, foram cumpridos nove mandados de busca e apreensão e o afastamento cautelar do secretário municipal de educação da Prefeitura de Cuiabá. As ordens de busca e de bloqueio de valores foram cumpridas na Capital do Mato Grosso, Várzea Grande (MT) e Campo Grande (MS).
A Operação recebeu o nome em alusão à sobreposição de itens licitados, pois as investigações apontaram duplicidade nas licitações, fazendo com que o município pagasse duas vezes pelo mesmo serviço. Participaram nove delegados de Polícia, 40 investigadores e dez escrivães.
Corrupção e lavagem de dinheiro – As investigações da Polícia Civil do Mato Grosso começaram em 2017, quando o então secretário municipal de educação teria recebido valores indevidos por meio de suas empresas. Porém, foi descoberto que se tratava de empresas ligadas diretamente ao atual secretário no cargo.
De acordo com as investigações, em vários contratos foi detectado provável duplicidade de itens licitados. Em análise das informações, chega-se ao valor total de R$ 2.304.570,74, para uma obra que tinha como custo inicial R$ 1.432.300,00, ou seja, uma diferença de R$ 872.270,74, superando em pouco mais de 60% do valor inicialmente licitado em 2012.
Com os mandados de busca, os investigadores buscam novos elementos que vinculem os suspeitos às empresas, bem como documentos que indiquem a prática de atos ilícitos antecedentes à lavagem de dinheiro que já chega a movimentação suspeita de R$ 1 milhão.
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