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Dois são julgados nesta 3ª-feira por morte motivada por dívida de R$ 78
Frank de Lima Alvisso foi morto em 03 de março de 2021 após consumir em bar e não pagar
Terça-feira, 11 Abril de 2023 - 10:11 | Victória de Oliveira e Suzy Jarde

Jobes de Lima Jaques, de 50 anos, e Gleyson de Souza Rocha, 25 anos, conhecido como “Cabelo Duro”, ocupam nesta terça-feira, 10 de abril, o banco de réus da 1ª Vara do Tribunal do Júri, para serem julgados pelo assassinato de Frank Lima Alvisso, com 45 anos na época. O crime ocorreu no dia 3 de março de 2021, no Bairro Los Angeles, em Campo Grande (MS), e teria sido motivado por dívida de R$ 78 no bar do Jobes, localizado no Bairro Vespasiano Martins.
Frank Lima foi morto com um tiro na nuca. Ele foi encontrado morto na Rua Engenheiro Paulo Frontin, com sinais de espancamento e além da perfuração. Ao todo, além de Jobes e Gleyson, quatro são indiciados pelo crime, porém Ivaldino de Melo Silva, de 54 anos, vulgo “Peixeiro”, e Simei Fonseca de Araújo, 32 anos, apelidado de “Tico”, não compareceram ao julgamento.

A denúncia estipulada pelo Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) ressalta que o crime foi cometido por motivo fútil e mediante recurso que impossibilitou a defesa de Frank. Segundo as investigações da Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídio (DEH), o filho de Jobes, Rafael Gonçalves Jobes, 26 anos, ajudou o pai a matar a vítima.
Os parentes, por sua vez, foram auxiliados por Tico, que emprestou a arma. Cabelo Duro, seria o “Disciplina” do bairro, integrante do PCC (Primeiro Comando da Capital) e foi quem atirou na vítima.

Uma mulher, identificada como Natália, amiga de Jobes, afirmou em depoimento nesta terça-feira ter presenciado momentos anteriores ao crime. Conforme relato dela, estava sozinha na casa onde funcionava o bar e precisava de dinheiro para almoçar. Um rapaz rapaz chegou com o Frank. A dupla, então, pediu para abrir para eles jogarem sinuca e tomar cerveja, afirmando que tinham dinheiro.

Após um tempo, Natália conta ter entrado para tomar banho e escutou Jobes e Frank discutindo. A motivação seria a falta de dinheiro da vítima. "Frank não falava onde morava.
Uma mulher se identificou como esposa e disse que não o conhecia. Então, Jobes ficou nervoso e começou a bater no Frank", relata. Ao sair do banho e retornar para o bar, não encontrou mais ninguém.
“Dívida” – Antes de ser morto, Frank foi espancado dentro do bar de “Jobis”. Ele havia consumido algumas cervejas na companhia de Ivanildo e, ao ser cobrado, disse ao dono do estabelecimento que não tinha dinheiro para pagar a conta de R$ 78,00.
A vítima foi agredida pelo comerciante e seu filho Rafael sugeriu que eles entrassem em contato com algum familiar de Frank para que a dívida fosse paga.

Segundo a esposa da vítima, ela recebeu uma ligação de WhatsApp onde um homem falava sobre a dívida de Frank. Depois, ela não teve mais notícias do marido.
As investigações apontam que Frank permaneceu um tempo no bar, até Jobis pedir ajuda ao integrante do PCC para puni-lo. Depois, a vítima foi levada pelo grupo até a casa do “Disciplina”, morta com um tiro na nuca, e o corpo deixado na rua.
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