• Diretor de Redação Ulysses Serra Netto

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Cesta básica ficou mais barata em Campo Grande

Quinta-feira, 05 Setembro de 2019 - 11:25 | Redação


A queda no valor da cesta básica foi constatada na pesquisa realizada mensalmente pelo DIEESE. Em agosto Campo Grande apresentou a 14ª retração percentual entre as dezessetes capitais que registraram redução nos preços. A diminuição de 2,85% representou uma economia de R$ 11,96 em relação ao valor gasto na compra dos itens alimentícios em Julho, período em que custou R$ 408,11.

O preço médio de uma cesta até Agosto foi de R$ 434,25. Embora a variação acumulada no ano tenha permanecido negativa (-3,42%), em 12 meses o acumulado é positivo (11,92%). Em Agosto de 2018, a cesta básica individual em Campo Grande custava R$ 364,66 – um acréscimo de R$ 43,45 para a cesta de agosto de 2019. Seguindo a tendência de queda, o valor da cesta familiar - necessária para suprir uma família composta por quatro membros, sendo dois adultos e duas crianças, apresentou custo de R$ 1.224,33 uma redução de R$ 35,88 na comparação com o mês de Julho.

Na comparação com o Agosto de 2018, quando a cesta familiar apresentou custo de R$ 1.093,88, houve  um aumento de R$ 130,35 para o consumidor. O valor médio para aquisição da cesta no período de Janeiro a Agosto de 2019, foi de R$ 1.302,75. Em relação ao salário mínimo bruto, o custo da cesta familiar apresentou equivalência de 1,23 vezes, novamente uma discreta redução de 0,03 p.p. na comparação com Julho. De igual modo, o nível de comprometimento do salário mínimo líquido  para aquisição de uma cesta básica teve redução em 1,30 p.p., uma vez que o percentual passou de 45,75% em Julho para 44,45% em Agosto.

A jornada de trabalho necessária para adquirir uma cesta básica, para os trabalhadores que recebem um salário mínimo, diminuiu 2 horas e 38 minutos em relação à Julho, fechando em 89 horas e 58 minutos.Para o ano de 2019, com o salário estabelecido em R$ 998,00, o rendimento líquido é de R$ 918,16. 

Produto - No mês de Agosto, o leite de caixinha e o arroz registraram estabilidade de preços permanecendo o preço médio em R$ 3,51 e R$ 2,78.  Em 12 meses, o quilo de arroz apresentou alta (2,58%). Já o leite teve retração de preços (-18,56%). O pãozinho francês (0,27%) soma-se a outros sete itens que apresentaram alta de preços: banana (5,58%), manteiga (2,23%), açúcar cristal (1,61%), farinha (1,52%), carne bovina (1,30%), café em pó (1,05%) e óleo de soja (0,83%).  

A queda nos preços do feijão carioquinha (-0,95%), da batata (-12,72%), e especialmente do tomate (-33,70%), ajudam a explicar esta nova retração no preço da cesta básica. Em 12 meses, estes três produtos registraram as maiores variações de preços: feijão (75,02%), batata (128,76%) e tomate (45,67%).  

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