Mercado do café encerra a semana com instabilidade

O mercado futuro do café arábica encerrou a semana com forte recuo para os principais contratos na Bolsa de Nova York (ICE Future US).  Setembro/22 teve queda de 915 pontos, negociado por 206,70 cents/lbp, dezembro/22 teve baixa de 910 pontos, negociado por 202,65 cents/lbp, março/23 teve queda de 900 pontos, negociado por 198,80 cents/lbp e maio/23 registrou queda de 895 pontos, valendo 196,40 cents/lbp. 

Na Bolsa de Londres, o café tipo conilon também encerrou a semana com desvalorização. Setembro/22 teve queda de US$ 25 por tonelada, valendo US$ 1962, novembro/22 teve queda de US$ 24 por tonelada, negociado por US$ 1960, janeiro/23 teve baixa de US$ 24 por tonelada, cotado por US$ 1944 e março/23 teve baixa de US$ 27 por tonelada, negociado por US4 1927. O dia foi marcado por nova preocupação que, se confirmada, a recessão economica, afeta o consumo de café mundo afora. 

A volatilidade para os preços já era esperada por analistas do setor, que mantêm o cenário de fundamentos sólidos para valorização, mas destacam que os fatores externos continuarão influenciando bastante na formação dos preços em Nova York. No Brasil, o mercado físico acompanhou e encerrou com desvalorização nas principais praças de comercialização do país. 

O tipo 6 bebida dura bica corrida teve queda de 3,72% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 1.295,00, Poços de Caldas/MG teve desvalorização de 1,52%, negociado por R$ 1.300,00, Machado/MG teve queda de 5,80%, valendo R$ 1.300,00, Varginha/MG teve baixa de 3,70%, cotado por R$ 1.300,00, Campos Gerais/MG teve queda de 4,59%, negociado por R$ 1.350,00 e Franca/SP teve baixa de 3,62%, cotado por R$ 1.330,00. 

O tipo cereja descascado teve queda de 3,52% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 1.370,00, Poços de Caldas/MG registrou queda de 1,40%, valendo R$ 1.410,00, Varginha/MG teve queda 2,78%, negociado por R$ 2,78%, negociado por R$ 1.400,00 e Campos Gerais/MG teve queda de 4,41%, negociado por R$ 1.410,00.