Economia
Aumento do IOF é duro golpe no setor produtivo, alerta Setlog/MS
"Estamos vivendo um colapso silencioso, e agora o aumento do IOF representa o desmonte final", afirma dirigente
Terça-feira, 24 Junho de 2025 - 17:29 | Redação

O aumento da alíquota do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), anunciado pelo governo federal, é mais do que uma má notícia — é um golpe duro e certeiro contra o setor produtivo brasileiro. Para o presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística de Mato Grosso do Sul (Setlog/MS), Cláudio Cavol, a medida é o "tiro de misericórdia" para um setor que já vinha sangrando desde a pandemia.
“Estamos vivendo um colapso silencioso. O setor produtivo já estava mergulhado em seu pior momento e a reforma tributária veio como um segundo golpe, e agora o aumento do IOF representa o desmonte final”, afirma Cavol.
O segmento é essencial para o funcionamento da economia, e depende fortemente de crédito para manter sua operação — seja na renovação da frota, compra de equipamentos ou capital de giro. Com o IOF mais caro, essas operações ficam inviáveis para muitos, o que significa corte de despesas, cancelamento de investimentos, demissões e até mesmo fechamento de empresas.
“Tudo aumenta, nada reduz. Aumentar imposto em um país que já tem uma das cargas tributárias mais pesadas do mundo é afundar ainda mais quem produz. O transporte é o motor da economia, e estão jogando areia nesse motor”, dispara o presidente do Setlog/MS.

Ele reforça que a alta do IOF não afeta apenas as empresas de transporte, mas desencadeia um efeito dominó em toda a cadeia produtiva: o custo do frete sobe, o preço final dos produtos também, e quem paga a conta é o consumidor.
Cavol ainda critica a falta de diálogo com os setores produtivos antes da adoção de medidas que afetam diretamente o desenvolvimento econômico do país. “Não é possível que se tomem decisões dessa magnitude sem ouvir quem gera emprego e faz a roda da economia girar. O aumento do IOF não é ajuste fiscal — é um ataque à sobrevivência de milhares de empresas”.
Para ele, é imperioso que o governo federal tenha responsabilidade na condução da política fiscal e alerta: “sem previsibilidade, sem incentivo e com impostos sufocando, o Brasil perde competitividade e afasta investimentos. O prejuízo será de todos.”
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