Trânsito
Sobrevivente de voo da Chapecoense sai ileso de outro acidente
O grave acidente de ônibus deixou ao menos 21 mortos
Quarta-feira, 03 Março de 2021 - 17:55 | Marina Romualdo

O mecânico de aviões boliviano, Erwin Tumiri é um dos seis sobreviventes do acidente aéreo com o time da Chapecoense em Novembro de 2016, perto da cidade de La Unión, na Colômbia. Desta vez, na madrugada de terça-feira (2) ele voltou a sobreviver a um grave acidente de ônibus que deixou ao menos 21 mortos, em seu país natal.
A rede de televisão Unitel confirmou que Erwin Tumiri, que na época do acidente com o avião que levava os jogadores da Chapecoense e era comissário de bordo, estava entre os passageiros do ônibus. Além dos mortos, cerca de 20 pessoas ficaram feridas.
Em entrevista, ele disse que na hora do acidente apenas se agarrou nos bancos. "Via muita gente de um lado para o outro, parecendo uma máquina de lavar. Estava um pouco sonolento e escutando música", declarou Erwin.
O ônibus da empresa Carrasco transportava 52 pessoas e se acidentou na perto de Cañadón. O acidente aconteceu por volta da meia-noite de terça-feira.
Grupos de voluntários, bombeiros e membros da comunidade, ajudaram a resgatar os feridos, entre os quais estava Erwin Tumiri.
Eles foram levados para hospitais de Colomi, Sacaba e Cochabamba.
Tragédia da Chapecoense — Erwin Tumiri, foi um dos seis sobreviventes da tragédia da Chapecoense ocorrida há cinco anos. O voo transportava a delegação da Chapecoense, jornalistas e tripulantes para a cidade de Medellín, na Colômbia, em 28 de Novembro de 2016. Das 76 pessoas que estavam na aeronave, 71 morreram. A equipe brasileira iria disputar a final da Sul-americana de futebol naquele ano.
Fundada em 2009, no estado de Mérida, na Venezuela, a companhia aérea começou a operar apenas em 2014 e pouco depois transferiu sua sede para a Bolívia. Sua especialidade eram voos fretados para times de futebol da América Latina, já que oferecia flexibilidade para pousar em aeroportos remotos.
O avião que caiu era o único de sua frota em condições de operar. A falta de combustível foi a principal hipótese para explicar o desastre.

(Com informações Diário Corumbaense)
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