Retrospectiva 2020
Corrida Digital: revolução no esporte em 2020
Rede MS inovou com formato de corrida de rua adaptado aos tempos de pandemia

A Corrida Digital é um divisor de águas na história da corrida de rua no Brasil. Pode ser considerada um marco nesse tipo de competição por ter sido concebida em um formato diferenciado e inédito diante das adversidades do momento de cautela imposto pela pandemia do novo coronavírus. E, além de demarcar um conceito inovador de competição no País começando por Campo Grande, a Rede MS expandiu as provas pelo interior de Mato Grosso do Sul sendo ainda um parâmetro para eventos de corrida em outros Estados brasileiros.
“ A Corrida Digital é considerada a prova de rua mais segura do Brasil. Foi pensada para garantir distanciamento social e cumprir todas as regras de biossegurança”, ressalta o diretor de Marketing da Rede MS, Ulysses Serra. Nesse formato, o atleta escolhe a data e horário para fazer a prova dentro do calendário e período estabelecido pelos organizadores. Ele cumpre o percurso no tempo em que estiver ativo de modo a evitar aglomerações e a disseminação do novo coronavírus.

No decorrer do trajeto são vários pontos de hidratação, tecnologia para controle de tempo e antes de largar o competidor passa por aferição de pressão arterial e temperatura. O kit do corredor que, tradicionalmente, é composto de sacola, camiseta, número e chip, teve o reforço de máscara descartável e álcool em gel.
Idealizado pela Rede MS Integração de Rádio e Televisão, a Corrida Digital teve a adesão de atletas amadores e profissionais. E a maior prova do sucesso está na repercussão entre os competidores. O casal Paulo e Mari Donato correu na edição de Campo Grande realizada no mês de julho. Com um histórico de 20 anos na corrida de rua pelo Brasil, pelo mundo e já tendo feito provas do circuito Rota das Estações, eles confessam que no início haviam optado por não disputar a Corrida Digital. “Fomos até o Parque dos Poderes e quando vimos toda aquela estrutura e organização fizemos a inscrição no mesmo dia”, ele afirma. “A palavra do momento é reinventar e isso que a Rede MS fez. Todos se superaram, se reinventaram e nós participamos juntos”, reforça Paulo.

E quem achou que a largada individual iria tirar o brilho da prova, se enganou. Esse foi um ponto da competição bastante exaltado. “Mesmo sem ter todo mundo junto na largada, foi a mesma emoção, com contagem regressiva e tudo mais. E quando eu cheguei, teve medalha e aplausos” lembra a Patrícia Donida que tem no currículo dezenas de corridas e três maratonas.

Depois da disputa no Parque dos Poderes em Campo Grande a prova foi levada em setembro para Bonito com percurso na ciclovia Via Bonito. Em novembro a disputa aconteceu na cidade de Três Lagoas, no entorno da Lagoa Maior. O circuito fechou em dezembro com a Corrida Digital de Dourados onde os corredores cumpriram o percurso de 5 quilômetros no Condomínio Hectares Park & Resort. O resultado da performance dos competidores do dia sempre foi divulgado à meia-noite no site Rota das Estações.
Todos os corredores receberam medalhas. Os atletas que fizeram os cinco primeiros melhores tempos receberam troféus e os três primeiros na classificação geral do masculino e feminino receberam premiação em dinheiro. O primeiro lugar leva R$ 450,00, o segundo R$ 350,00 e terceiro R$ 250,00.
Para os competidores, o modelo de competição está mais que aprovado. Uma das participantes da prova de Bonito, a atleta Lu Morinigo, conhecida como Lu Guia, enalteceu a organização da corrida. “Eu gostei muito do modelo adotado. O distanciamento perfeito, um atleta por vez, funcionou redondinho. O que eu achei mais interessante foi chegar e a medalha estar em um pacotinho plástico higienizada e você mesmo a coloca”, elogiou. Corredora há 13 anos, ela considerou a Corrida Digital como uma experiência diferenciada. “O impacto maior para mim foi o voo solo, correr contra você mesmo”, aponta.

Na prova de Três Lagoas, uma das participantes foi a médica dermatologista Leila Gazi Ribeiro. Corredora há cerca de 7 anos, ela treina com o grupo Runners Pró-Saúde. “É a primeira vez que corro nesse formato com distanciamento. Essa corrida me estimulou a retomar treinos. Foi um incentivo especial”, mencionou.

Em Dourados o professor de Educação Física Fabrício Henrique dos Santos, participou da Corrida Digital Hectares. “Mesmo sendo educador físico, eu tinha uma vida sedentária, era obeso e desenvolvi cirrose. Em dois anos consegui perder 25 quilos. Hoje eu tenho um grupo de corridas e nosso foco é manter a saúde e estimular outras pessoas a saírem do sedentarismo. A Corrida Digital foi um grande estímulo para superarmos o nosso próprio tempo e não o corredor ao lado por causa dessa nova realidade da pandemia”, ressaltou.

Para o diretor de Marketing da Rede MS, “ a gente segue inovando, saindo na frente, mas nada disso seria possível sem o apoio dos parceiros e patrocinadores que acreditaram na ideia e trabalharam para que juntos tornássemos esse conceito uma realidade, salienta Ulysses Serra. Entre os parceiros de todas as edições, estiveram a Fundesporte e o Governo do Estado. Para o diretor-presidente da Fundesporte, Marcelo Ferreira Miranda, a Corrida Digital traduz “ uma ideia fantástica, que muda paradigmas da corrida preservando a segurança das pessoas e, ao mesmo tempo, a adrenalina que faz parte dessa modalidade”.
E outro ponto importante da Corrida Digital foi o caráter solidário. Do total arrecadado com as inscrições, 20% são doados para uma entidade assistencial do município. Sua originalidade e tom inovador estão no respeito às medidas de distanciamento, incentivo ao esporte e saúde, solidariedade e o apoio de parceiros de muita credibilidade. E seguindo esses ideais, para 2021 o que não a Rede MS não vai deixar faltar para o sul-mato-grossense é o vento no rosto, pé no asfalto e a alegria proporcionada pela corrida de rua.
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