Política
"Tenho que agradecer, porque estou vivo", diz Lula sobre plano de assassinato
Presidente enfatizou que quer país sem estímulo ao ódio e sem o estímulo da desavença
Quinta-feira, 21 Novembro de 2024 - 13:50 | Agência Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva comentou, nesta quinta-feira (21), os planos para seu assassinato, em 2022, em tentativa de golpe de Estado elaborado por militares. “Eu tenho que agradecer, agora, muito mais porque eu estou vivo. A tentativa de me envenenar, eu e o [vice-presidente, Geraldo] Alckmin, não deu certo, nós estamos aqui”, disse.
Lula discursou, no Palácio do Planalto, durante cerimônia para apresentação de revisão de contratos de concessão de rodovias e atração de investimentos privados em infraestrutura de transporte. “É esse país, companheiros, sem perseguição, sem o estímulo do ódio, sem o estímulo da desavença que a gente precisa construir”, disse.
“E eu não quero envenenar ninguém, eu não quero nem perseguir ninguém. A única coisa que eu quero é, quando terminar o meu mandato, que a gente desmoralize com números aqueles que governaram antes de nós. Eu quero medir com números quem fez mais escola, quem cuidou dos mais dos pobres, quem fez mais estradas, mais pontes, quem pagou mais salário mínimo nesse país, é isso que eu quero medir porque é isso que conta no resultado da governança”, acrescentou o presidente.
Na última terça-feira (19), a Polícia Federal (PF) deflagrou uma operação para desarticular organização criminosa responsável por planejar um golpe de Estado para impedir a posse do presidente Lula após o pleito de 2022. O plano que incluía o assassinato de Lula e do vice-presidente Alckmin foi impresso no Palácio do Planalto, em novembro daquele ano.
O documento golpista previa o envenenamento, o uso de explosivos e armamento pesado para "neutralizar" Lula, Alckmin e o ministro Alexandre Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Um dos presos na Operação Contragolpe, da PF, afirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro deu aval para um plano golpista até 31 de dezembro de 2022.
A investigação apontou ainda que um "gabinete de crise" seria instalado após assassinatos. A PF identificou que um núcleo de militares, formado após as eleições presidenciais de 2022, utilizou-se de elevado nível de conhecimento técnico-militar para planejar, coordenar e executar ações ilícitas
Últimas Notícias
- Dourados - 11:32 Polícia indicia casal por uso fraudulento de cartão perdido no interior de MS
- Violência Doméstica - 11:10 Jovem denuncia cárcere privado na Capital
- Tráfico de Drogas - 10:42 Polícia apreende mais de 900 quilos de drogas em veículo na MS-460
- Poder Judiciário - 10:10 Judiciário de MS funcionará em regime de plantão de 1º a 4 de Maio
- Abuso Sexual - 09:41 Polícia prende condenado por estupro de vulnerável no interior de MS
- Campo Grande - 09:18 Saúde oferece plantão de vacinação durante todo o feriadão
- Campo Grande - 08:40 Santa Casa transmite ao vivo cirurgia vascular para maior congresso da América Latina
- Economia - 08:00 Consumidores vão presentear no Dia das Mães
- População - 07:30 Confira o abre e fecha dos serviços públicos
- Meteorologia - 07:00 Previsão do tempo indica tempo firme em MS