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Política

Camila Jara nega ter praticado violência contra deputado que caiu no chão

'Não houve soco ou qualquer outro ato de violência deliberada, como alardeado nas redes sociais', diz a parlamentar

Quinta-feira, 07 Agosto de 2025 - 14:30 | Redação


Camila Jara nega ter praticado violência contra deputado que caiu no chão
Nikolas Ferreira e Camila Jara no destaque (Foto: Reprodução)

A deputada federal Camila Jara (PT-MS) divulgou nota nesta quinta-feira, 7 de Agosto, na qual se posicionou sobre a confusão em sessão legislativa na Câmara dos Deputados que terminou com o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) caindo no chão.

Os fatos se passaram na noite de quarta-feira passada, 6 de Agosto, na Mesa Diretora da Câmara que estava ocupada por deputados de oposição. O motim da oposição começou após a decretação da prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro. Os parlamentares bolsonaristas ocuparam a Mesa Diretora para impedir votações na Casa.

"A deputada federal Camila Jara vem a público esclarecer que reagiu ao empurra-empurra da mesma forma que qualquer mulher reagiria em um tumulto, quando um homem a pressiona contra a multidão. Não houve soco ou qualquer outro ato de violência deliberada, como alardeado nas redes sociais por publicações direcionadas", disse a nota.

Conforme relato da deputada, os manifestantes estariam ignorando pautas relevantes para o País, como a isenção do Imposto de Renda, para manterem o protesto. Mesmo com a chegada do presidente Hugo Motta, os deputados se recusaram a ocupar seus lugares no plenário, gerando caos e confusão, ainda de acordo com a deputada.

"Ao final da sessão, enquanto o presidente se levantava, a deputada federal Camila Jara se aproximava da cadeira da presidência quando acabou esbarrando no deputado federal Nikolas Ferreira, que foi ao chão. A deputada, com 1,60 metro de altura, 49 quilos e em tratamento contra um câncer, foi injustamente acusada de ter nocauteado o parlamentar com um soco", continua a nota.

Deputada nega agressão a colega
Câmara Federal na noite de quarta-feira, 6 de Agosto (Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados)

Perseguição - A nota diz ainda que o "resultado dessa campanha de perseguição foram centenas de comentários ofensivos e ameaças à integridade física e até mesmo à vida da deputada Camila Jara."

Na manhã desta quinta-feira (7), a Polícia Legislativa precisou ser acionada para garantir a segurança da parlamentar, após a campanha de ódio ter tomado uma proporção alarmante. A escolta policial será solicitada também no Mato Grosso do Sul para garantir a segurança das atividades parlamentares no Estado.

"A deputada Camila Jara reforça que não será intimidada pelo ódio dos que desrespeitam a democracia. A coragem e o diálogo são marcas do trabalho da parlamentar, que jamais se acovardará diante das injustiças", conclui.

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