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Polícia

Prefeito de Rio Verde paga fiança de R$ 15 mil por porte ilegal de arma

Vídeo mostra confusão envolvendo um grupo de moradores e o prefeito

Segunda-feira, 21 Setembro de 2020 - 15:51 | Redação


Prefeito de Rio Verde paga fiança de R$ 15 mil por porte ilegal de arma
Prefeito de Rio Verde Mário Kruger acaba preso (Reprodução/Vídeo)

O vídeo que mostra Mario Alberto Kruger (PSD), prefeito do município de Rio Verde, preso por porte ilegal de arma de fogo de uso permitido depois de uma confusão com moradores na tarde de sábado (19) ainda está dando o que falar. Kruger pagou fiança de R$ 15 mil e foi liberado, após ser levado para a delegacia e autuado.

Imagens mostram a Polícia Militar indo até a casa do prefeito que foi levado a delegacia. A PM foi acionada por moradores que alegaram que Kruger estaria armado e ameaçando algumas pessoas que instalavam um outdoor em apoio ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

No vídeo, o prefeito aparece tentando sair do local, mas um grupo que conseguiu pegar a arma dele não deixa. Até que um homem tira as munições intactas da arma e ajuda o prefeito a ir embora.

Quando os militares chegaram ao local, populares entregaram a arma que teria sido retirada do prefeito. Em seguida, a equipe foi até a casa dele.

Kruger foi encaminhado para a Delegacia de Polícia e autuado em flagrante. A autoridade policial arbitrou fiança no valor de R$ 15 mil e, após o pagamento, ele foi liberado.

Ainda segundo a polícia, não houve evidências de ameaça ou ofensas por parte do prefeito. A conduta de outras pessoas que estavam no momento da confusão vai ser apuada.

A reportagem, o prefeito informou que não estava embriagado e nem teria usado a arma para ameaçar as pessoas. Segundo ele, estava indo até sua fazenda, por isso levou a arma, quando passou em frente ao local onde o outdoor a favor do presidente Bolsonaro foi colocado.

O prefeito afirmou que ao ser reconhecido por algumas pessoas que estavam no local ouviu uma gritaria e foi parado. Como estava com a arma na cintura, não percebeu o momento em que ela foi tomada. Ainda conforme relatou, o motivo da confusão não estava ligado ao presidente Jair Bolsonaro, mas sim, a rixas políticas locais.

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