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Polícia

Polícia Civil deflagra segunda fase da operação Dark Card

Foram cumpridos dois mandados de prisão, veículos e joias apreendidas e bloqueio de contas bancárias

Quinta-feira, 14 Outubro de 2021 - 15:28 | Suzy Jarde Vera


Polícia Civil deflagra segunda fase da operação Dark Card
A Operação Dark Card é denominada em alusão aos gastos irregulares por meio do cartão corporativo das prefeituras. (Foto: Divulgação/ PCMS)

Deflagada nesta quinta-feira, 14 de Outubro, a segunda fase Operação Dark Card pela Polícia Civil de Mato Grosso do Sul na cidade de Nova Alvorada do Sul.

A ação foi realizada pelas delegacias de Nova Alvorada do Sul e Rio Brilhante, com apoio do Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (DRACCO).

O objetivo da operação é apurar abastecimentos simulados no ano de 2020 pela Prefeitura de Nova Alvorada do Sul e de Rio Brilhante em três meses de 2021 e combater o desvio de mais de R$ 1.4 milhões, da Prefeitura de Nova Alvorada do Sul, com abastecimentos simulados no ano de 2020 e R$ 330 mil, em três meses do ano de 2021, da Prefeitura de Rio Brilhante.

Foram cumpridos dois mandados de prisão (um de um ex-funcionário da prefeitura de Nova Alvorada do Sul e outro do empresário envolvido na prática), além da determinação judicial de sequestro de bens proporcionais ao prejuízo sofrido pelo erário público.

Veículos, e joias foram apreendidos, bem como foi determinado o bloqueio de contas bancárias e dado cumprimento a mandados de busca e apreensão.

Polícia Civil deflagra segunda fase da operação Dark Card
(Foto: Divulgação/ PCMS)

A investigação teve origem a partir de denúncias realizadas no município de Rio Brilhante. O que chamou a atenção foi o fato de que os supostos abastecimentos ocorriam no município de Nova Alvorada do Sul, cidade distante 40km.

Tendo em vista que as pessoas envolvidas praticavam função de influência na comarca de Nova Alvorada do Sul, a unidade policial da cidade solicitou à controladoria municipal o extrato dos gastos com a frota veicular no ano investigado.

Com os dados em mão, foi observado gastos inconsistentes de algumas secretarias com o cartão genérico, constatando-se o prejuízo de R$ 1,4 milhão aos cofres públicos.

Durante a investigação, verificou-se que os cartões eram passados reiteradamente sem que houvesse qualquer abastecimento.

Diante disso, a autoridade policial representou pela prisão preventiva dos suspeitos, busca domiciliar e indisponibilidade dos bens para ressarcir o erário, sendo todas as medidas deferidas judicialmente e cumpridas na data de hoje.

Os investigados irão responder por peculato, lavagem de dinheiro e associação criminosa.

(Com informação PCMS)

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