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Polícia

Motorista que matou médica recebeu alta hospitalar, mas não foi preso

De acordo com a Polícia Civil, Felipe não foi preso, mas deve ser intimado para ser ouvido nas próximas horas

Terça-feira, 18 Junho de 2024 - 09:05 | Thays Schneider


Motorista que matou médica recebeu alta hospitalar, mas não foi preso
Felipe Costa Farfan Mazzini, de 27 anos (Foto Rede Social)

Felipe Costa Farfan Mazzini, de 27 anos, que causou um grave acidente de trânsito na manhã de domingo (16) na Avenida Afonso Pena que acabou na morte da jovem Anne Carolline Barros, de 25 anos, recebeu alta hospitalar. 
De acordo com a Polícia Civil, Felipe não foi preso, mas deve ser intimado para ser ouvido nas próximas horas. A reportagem apurou que em 2022, Felipe Mazzini estava conduzindo um veículo modelo Volkswagen Gol quando invadiu a preferencial da Travessa Paraopeba com o cruzamento com a Rua Clevelândia e, colidiu com o motociclista. A vítima foi socorrida com laceração óssea no joelho e lesões no cotovelo.

De acordo com o documento, a defesa do motociclista alega que foram deixados sequelas físicas que resultaram em limitações e traumas psicológicos. Além disso, a vítima pede indenização ao motorista por danos materiais, morais e estéticos.


Acidente Afonso Pena Conforme divulgado pelo Diário Digital, o Felipe dirigia o carro modelo Chevrolet Corsa Classic, de cor preta, perdeu o controle da direção e bateu em um poste de energia elétrica. Com o impacto da colisão, a parte da frente do carro fica totalmente destruída.

A equipe do Corpo de Bombeiros e do Batalhão da Polícia Militar de Trânsito (BPMTran) estiveram no local para prestar atendimento as vítimas. A mulher foi socorrida em estado grave e encaminhada intubada para Santa Casa. Ela está intubada e o cérebro não está respondendo a estímulos, então a família aguarda o protocolo para averiguar a possível morte cerebral.

Já o Felipe, que era o condutor do carro, foi socorrido e também encaminhado ao hospital. Na unidade de saúde, ele se recusou por duas vezes em fazer o teste do bafômetro. Pois, não se lembra do que aconteceu e informou apenas que aluga o carro para trabalhar como motorista de aplicativo.

No veículo, a Perícia Científica encontrou uma garrafa de wisky e um energético. E, além disso, analisou que os pneus traseiros estavam em péssimas condições de uso. O caso foi registrado como praticar lesão corporal culposa na direção de veículo automor, sinistro de trânsito com vítima de lesão corporal provocado pela própria vítima. 

 

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