Polícia
Marília Mendonça morreu por politraumatismo, conclui perícia
Todos os ocupantes do avião morreram devido às lesões causadas pela queda, diz laudo
Quinta-feira, 25 Novembro de 2021 - 19:13 | Marina Romualdo

A Polícia Civil de Minas Gerais concluiu, nesta quinta-feira (25), que a cantora Marília Mendonça e a equipe que estava no avião acidentado no interior do Estado morreram vítimas de um politraumatismo contuso, provocado pelo choque da aeronave contra solo.
Os investigadores ainda trabalham para identificar o que provocou a queda do bimotor King Air C90A, no último dia 5 de novembro, na cidade de Piedade de Caratinga, a 243 km de Belo Horizonte.
Thales Bittencourt, médico-legista chefe do IML (Instituto Médico-Legal) Belo Horizonte, detalha que foram encontradas diversas lesões graves em partes vitais dos corpos das vítimas, caracterizando o politraumatismo contuso. Um membro da perícia já havia adiantado o possível laudo ao R7. Segundo Bittencourt, as áreas mais afetadas eram os crânios, tórax e os abdomens os passageiros e pilotos.
O legista também explica que não foram encontrados indícios de que a tripulação tenha morrido ainda no ar, em função da desaceleração causada pela perda do motor que atingiu o cabo de alta-tensão da Cemig (Companhia Energética de Minas Gerais).
"Foi um traumatismo intensivo, em função de um acidente com altíssima energia", detalha o investigador sobre a força do impacto da aeronave ao cair sobre a cachoeira.
Ainda de acordo com Thales Bittencourt, os exames realizados com material biológico das vítimas descartaram a possibilidade de piloto ou copilito terem passado mal durante o voo.
"As análises de teor alcoólico e toxicológico também não evidenciaram o consumo de substâncias ou intoxicações que pudessem contribuir com a morte", acrescenta o especialista sobre os laudos referentes às cinco pessoas que estavam na aeronave.
Além da cantora sertaneja, estavam no piloto Geraldo Martins de Medeiros, o copiloto Tarciso Pessoa Viana, o tio e assessor de Marília, Abicieli Silveira Dias Filho, e Henrique Ribeiro, produtor da artista.

(Foto: Reprodução)
A queda – O delegado Ivan Sales afirma que as causas do acidente ainda são investigadas. A Polícia Civil trabalha para tentar identificar eventual responsável pela tragédia.
Para concluir o inquérito, os policiais vão contar com o apoio do laudo em produção pelo Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), da FAB (Força Aérea Brasileira), responsável pela perícia na aeronave.
Segundo Sales, os agentes trabalham para identificar o que levou o avião a atingir a rede de alta-tensão.
"Uma uma linha [de investigação] que pode ter havido algum problema nos motoristas, ocasionando a baixa altitude da aeronave", relata o delegado sobre um dos possíveis motivadores do acidente.
Os motores da aeronave foram levados para análise técnica em uma fábrica na cidade de São José da Lapa, na região metropolitana de Belo Hoizonte. Não há prazo para a conclusão dos trabalhos.
(Com informações Portal R7)

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