Polícia
Justiça autoriza quebra de sigilo de celulares em latrocínio de padre
Crime ocorreu no dia 14 de Novembro; o corpo foi encontrado no Distrito Industrial, em Dourados
Segunda-feira, 01 Dezembro de 2025 - 10:59 | Luiza Ferraz

A Justiça do Mato Grosso do Sul por meio da Vara do Juiz das Garantias, Tribunal do Júri e Execução Penal da Comarca de Dourados, autorizou a quebra de sigilo de dados telefônicos dos aparelhos celulares apreendidos pertencentes à vítima, o padre Alexsandro da Silva Lima, e aos investigados em seu assassinato.
A decisão assinada na semana passada pelo juiz Ricardo da Mata Reis, visa aprofundar a investigação sobre o crime e esclarecer o envolvimento dos acusados, além de buscar a possível identificação de outros envolvidos.
O documento judicial defere o uso do software de inteligência para realizar a perícia nos dispositivos.
A medida é considerada crucial pela Polícia Civil para reforçar a tese de latrocínio premeditado e descreditar a versão apresentada pelo principal suspeito, Leanderson de Oliveira Júnior, de 18 anos.
A Polícia Civil afirmou em coletiva de imprensa que o caso é tratado como roubo seguido de morte, com os dois autores diretos confessando que planejaram o crime com antecedência.
Conforme o delegado do Serviço de Investigação Geral (SIG), Lucas Albe, a motivação seria roubar o carro da vítima para vendê-lo no Paraguai, subtrair o celular e usar a residência para festas.
O acusado alegou que o crime teria sido desencadeado por uma suposta tentativa de ataque sexual por parte do padre, o que a polícia afirma não ter indícios técnicos que corroborem, sendo a quebra de sigilo essencial para esclarecer o fato.
Ainda conforme o acusado, ele conheceu o padre através de um ex-cunhado, ao qual, supostamente, Alexsandro oferecia dinheiro para manter relações sexuais.
O crime
O religioso, que havia saído de carro, um Jeep de placas SLY 5B28, não fez mais contato, levando familiares e autoridades a iniciarem buscas intensas pelo município e áreas próximas.
Segundo a polícia, o caso é tratado, a princípio, como latrocínio (roubo seguido de morte). A investigação aponta que o religioso foi surpreendido dentro da casa, onde os suspeitos teriam agido para subtrair joias, dinheiro e o veículo Jeep que ele utilizava.
Informações de Dourados News.
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