Polícia
Família contesta versão de que Dandara tinha passagem por homicídio
Irmã e mãe falam de descaso com detentos e comentários que vêm recebendo em redes sociais
Quarta-feira, 26 Março de 2025 - 09:32 | Emanuely Lobo

A mãe de Dandara Vick (Darlon Alves Lemos) fala sobre o drama que a família vive após seu filho ser encontrado morto dentro do Presídio de Segurança Máxima, no Jardim Noroeste, neste domingo (23), e faz denúncias sobre o local de vendas de produtos superfaturados e casos de agressão que, segundo a família, a diretoria da unidade penal está ciente.
Luzineth Alves Lemes, mãe de Dandara (Darlon), expressa revolta com a gestão do presídio por seu filho ter sido colocado juntamente com detentos quais ele já teve desavenças passadas. “Estou muito indignada, o meu filho pediu para ir para a disciplinar e colocaram-no em uma cela com presos que ele teve desentendimentos no passado.”
A mãe conta que soube da morte de Dandara (Darlon) através de terceiros, já que ela era conhecida de outras pessoas que visitam detentos que cumprem pena no local, que a contataram para falar do ocorrido. “Meu filho morreu às 14 horas, eu fiquei sabendo por visita às 16:40 através da ‘boqueta’ com eles me pedindo desculpas”, diz.
Ela também agradeceu o serviço de assistência social que a acompanhou: “A assistente social me ajudou desde o momento que soube da morte do meu filho até o enterro, foi o único suporte que tivemos”, fala em entrevista.
A família pede respeito para que possam viver o luto pela perda do ente querido e fala sobre os comentários que estão recebendo nas redes sociais. “Estamos recebendo comentários maldosos, não respeitam nossa dor, minha irmã não é assassina”, Camilly Rafaella Vick (Dalto Alves Lemos) relembrando que Dandara estava cumprindo pena por outro delito. “Meu irmão foi acusado de um assassinato em 2019 e foi inocentado, e temos provas.” Dandara não era santa, mas estava pagando por pequenos furtos”, ressalta.
Denúncia
A mãe de Dandara (Darlon) em entrevista faz denúncias sobre a situação em que os detentos se encontram e fala sobre a venda de produtos superfaturados dentro da unidade prisional, que impossibilita as famílias levarem alimentos a quem está cumprindo pena. “Eles proíbem quem visita de levar um café, um açúcar, um miojo a quem está lá dentro, mas vendem com preços absurdos lá dentro. Se se vende lá dentro, então deveria ser autorizado quem visita levar”, diz Luzineth.
Ela também fala sobre casos de violência que acontecem no local, que a direção do presídio é ciente: “cada pavilhão tem uma ‘cela um’ e nesse lugar qualquer atitude que o detento tenha os leva para esse lugar para que as pessoas que estão lá batam no preso e a diretoria sabe disso”.
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