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Pesquisa revela que brasileiros preferem ganhar presentes a PIX
Resultados são um reflexo das mais de 1200 respostas e expõe a importância de presentear
Domingo, 14 Dezembro de 2025 - 09:20 | Dayranny Amorim

Em um mundo de conexões digitais e rotinas aceleradas, o ato de presentear nunca foi tão importante. Uma pesquisa da Natura e Grupo Consumoteca, intitulada “A Nova Arquitetura do Afeto: o presente e as relações no Brasil”, revela que os brasileiros estão reorganizando profundamente seus vínculos, tornando-os mais seletivos e intencionais. Neste cenário, o presente físico ressurge como o "ativo de vínculo" mais valioso, enquanto presentear transferências bancárias, como PIX, enfrenta resistência por simbolizar baixo esforço e pouco afeto.
O estudo, realizado com 1296 entrevistados em cinco regiões do Brasil, aponta para uma população fragmentada: 40% se sentem mais distantes e 34% se veem em relações superficiais. A sociabilidade está em empate: enquanto 37% reduziram a frequência de encontros no último ano, 36% aumentaram. “As relações não estão esfriando; estão ficando mais seletivas. Hoje, o vínculo é uma escolha que exige dedicação, atenção e esforço contínuo. É aqui que o presente entra: ele é o atalho que valida que você parou, pensou e dedicou tempo ao outro”, explica Michel Alcoforado, antropólogo da Consumoteca.

A pesquisa mostra que o esforço e o investimento financeiro dos presentes dados são direcionados fortemente para um núcleo central de relações, como parceiros, filhos e pais, que exigem maior investimento emocional e em presentes. Os filhos recebem em média de 7,6 presentes por ano e parceiros 6,4.
Vínculos Prioritários - O núcleo íntimo (parceiro/cônjuge, filhos e pais) é o que mais se fortaleceu nos últimos anos e exige presentes focados em personalização e profundidade.
O Amigo Voltou - Após anos de enfraquecimento, os amigos tiveram o maior salto de proximidade em 2025, com 38% dos entrevistados relatando uma reaproximação.
A ascensão das transferências bancárias, como o Pix, como forma de presente (atingindo 27% para pais/mães e 28% para filhos no núcleo mais próximo) revela uma tensão crescente entre praticidade e afeto. Embora seja uma prática comum, é percebido como um "problema na dedicação", simbolizando baixo esforço e pouco tempo investido. Para 28% dos brasileiros, "não transmite carinho ou intenção" e, em relações mais distantes, assume o papel de um gesto frio, "quase igual à ausência" do presente.

O estudo também comprovou que a categoria de perfumaria é a mais forte dentro do universo de beleza e se destaca sobretudo para presentear pessoas próximas. Embora não seja a primeira escolha em todos os grupos, a perfumaria é o presente universal por excelência, pois equilibra perfeitamente os fatores de atenção e reciprocidade, agradando a todos os vínculos. É a categoria líder entre parceiros e cônjuges, mas também figura como uma opção forte para filhos e até círculos sociais mais distantes, como colegas e vizinhos.
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