Polícia
Alegação de “surto” cai por terra e laudo aponta sanidade de assassina de chargista
Clarice Silvestre de Azevedo está presa desde novembro de 2020 e confessou ter matado e esquartejado o chargista
Sexta-feira, 30 Julho de 2021 - 17:01 | Redação

O resultado do exame de insanidade mental de Clarice Silvestre de Azevedo, 44 anos, que confessou ter matado o chargista Marco Antônio Rosa Borges, 54 anos, atestou que os “impulsos hostis” descritos pela defesa da massagista não estão relacionados a transtorno mental, mas sim, a personalidade da acusada que, conforme laudo, é perfeitamente capaz de compreender “o caráter ilícito de sua conduta”.
o laudo foi um pedido da defesa de Clarice que sustenta que a massagista, sofre de depressão, já teria tentado cometer suicídio e teria cometido o crime durante um episódio de surto, por seus impulsos hostis.
Situação eu poderia torna-la perante a justiça, inimputável ou semi-inimputável, quando o réu não tem condições totais ou parciais de entender o caráter criminoso do ato. Porém, não foi o que o exame realizado por uma psicóloga atestou.
No laudo afirma que Clarice “é capaz de compreender o caráter ilícito de sua conduta e de se determinar de acordo com este entendimento. Ainda percebe-se que não existe nexo causal entre a maneira como o crime foi cometido e o transtorno depressivo”.
Ainda conforme atestado, a instabilidade emocional é traço de personalidade e, não, transtorno mental.
O laudo foi anexado nesta quinta-feira (29) ao processo, assim como o parecer do juiz Carlos Alberto Garcete, da 1ª Vara do Tribunal do Júri que considerou “o laudo em questão coerente e sem qualquer contradição”.
Diante do andamento do processo, Clarice pode ser levada a Júri Popular.

O crime - Marco Antônio Borges foi morto no dia 21 de novembro, no Bairro Monte Castelo, na casa de Clarice Silvestre, com quem tinha um relacionamento amoroso.
O assassinato dele foi descoberto no dia 24 de novembro, quando a massagista procurou a polícia e confessou o crime depois de três dias do desaparecimento da vítima.
O chargista foi morto a facadas, teve o corpo esquartejado, colocado em três malas e, em seguida, carbonizado.
As investigações apontam um homicídio qualificado por motivo torpe porque a vítima não queria assumir publicamente o relacionamento que tinha com a massagista.
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