Acusado de matar artista plástica é condenado a 27 anos de prisão

Thalis Guinter Ambrósio Pereira, de 31 anos de idade, foi condenado a 27 anos pelo crime de latrocínio em Campo Grande (MS). Ele é acusado de matar a artista plástica Catarina Maria Marquesi Moreira, de 72 anos, no bairro São Francisco. O crime ocorreu no dia 04 de maio de 2021.

Durante as investigações do latrocínio, o acusado foi abordado e com ele foram apreendidos 45 porções de cocaína. Já pelo crime de tráfico de drogas foi condenado a 12 anos de reclusão.

Contudo, juntando as duas condenações chega ao total de 39 anos de reclusão em regime fechado. Além dessas acusações, Thalis está sendo indiciado por um terceiro crime de roubo majorado, se caso seja condenado somará mais 15 anos.

O outro autor que também participou da ação que ceifou a vida da artista plástica, Cezar Antunes de Lima, conhecido como “Monstrão” morreu no confronto com os policiais da Delegacia Especializada de Repressão a Roubos e Furtos (Derf) no dia 14 de abril de 2021 em um pensionato localizado no Bairro Jóquei Club.

Latrocínio – A artista plástica Catarina Marquesi Moreira, 72 anos, foi encontrada sem vida, amordaçada e com as mãos amarradas, na manhã de terça-feira, 4 de maio, na casa dela, no bairro São Francisco. A Polícia Civil apontou como os principais autores como Thalis Ambrósio Pereira, de 30 anos, e Cezar Antunes de Lima, de 36 anos.

A suspeita inicial, era de que os autores haviam roubado alguns quadros da artista. Porém, as pinturas foram apenas mexidas, dando a entender que os bandidos procuravam por um cofre nas paredes da casa da vítima e nada foi levado.

Os autores entraram pelo prédio vizinho a residência, pulando o muro, arrombaram a porta com o pé de cabra, quando foram surpreendidos pela vítima. Neste momento, Catarina tentou gritar por socorro quando foi “covardemente” imobilizada, Quem encontrou a artista plástica agonizando foi o marido dela, um idoso de 74 anos.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) chegou a ir até a casa, só que a vítima já estava sem vida.

De acordo com a Delegacia Especializada de Repressão a Roubos e Furtos (Derf), o marido de Catarina permaneceu dormindo no andar de cima da residência, durante toda a noite. Já o motivo do idoso não ter acordado com o barulho é um problema de audição que faz com que ele necessite de aparelho para ouvir. Vítima de um acidente vascular cerebral (AVC), ele também possui dificuldades motoras.