Polícia
Suspeito de participação no latrocínio de artista plástica morre em confronto com a polícia
Homem que seria usuário de drogas e cumpria pena em regime semiaberto, reagiu a prisão
Sexta-feira, 14 Maio de 2021 - 15:15 | Redação

Dez dias após o assassinato de Catarina Maria Marquesi Moreira, de 72 anos, vítima de latrocínio – roubo seguido de morte, um dos suspeitos de participação do crime morreu em confronto com policiais, na manhã desta sexta-feira (14), em pensionato na Rua Ouro Branco, no Bairro Jóquei Clube. O carro que teria sido usado para dar apoio na invasão da casa da artista plástica, no dia 4 de maio, já foi localizado e apreendido pela Derf (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos e Furtos).
O homem que ainda não teve a identidade revelada estava na mira dos investigadores da Derf e foi localizado no pensionato onde alugou o quarto. Mas, segundo testemunhas, reagiu a abordagem policial e tentou fugir. Houve confronto, o suspeito foi baleado e morreu no local.
Ele costumava ficar na pensão durante o dia e almoçar. De acordo com apurado, o homem cumpria pena em regime semiaberto.

Um carro modelo Gol, de cor clara, que foi usado pelos bandidos para ir até a casa de Catarina já havia sido apreendido, nesta quinta-feira (13), por investigadores da Derf. O motorista foi preso em flagrante com várias porções de cocaína no veículo, mas a polícia investiga se o homem detido por tráfico de drogas tem envolvimento com a morte da artista plástica.
Latrocínio - A artista plástica Catarina Marquesi Moreira, 72 anos, foi encontrada sem vida, amordaçada e com as mãos amarradas, na manhã de terça-feira, 4 de maio, na casa dela, no bairro São Francisco.
A suspeita inicial, era de que o autor havia roubado alguns quadros da artista. Porém, na época, o delegado titular da Derf, Reginaldo Salomão, informou que as pinturas foram apenas mexidas, dando a entender que o ladrão procurava por um cofre nas paredes da casa da vítima.

O autor entrou pelo prédio vizinho a residência, pulando o muro, arrombou a porta com alguma ferramenta, como um pé de cabra, quando foi surpreendido pela vítima. O terreno vizinho está abandonado e um caibro foi localizado no muro, o que teria facilitado a entrada do bandido na casa da vítima.
A suposição inicial é que Catarina tenha sido atingida pelo autor com um soco no rosto e, em seguida, teve as mãos e pés amarrados, além de uma mordaça colocada na boca.
Quem encontrou a artista plástica agonizando foi o marido dela, um idoso de 74 anos. Segundo a polícia, ele tentou ligar para o filho, mas muito nervoso não conseguiu. Então, acionou o genro que foi ao local com a filha de Catarina. O Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) chegou a ir até a casa, só que a vítima já estava sem vida.
O marido de Catarina permaneceu dormindo no andar de cima da residência, durante toda a noite, conforme apuração da Derf. O motivo do idoso não ter acordado com o barulho é um problema de audição que faz com que ele necessite de aparelho para ouvir. Vítima de um AVC (Acidente Vascular Cerebral), ele também possui dificuldades motoras.
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