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Plantão Saúde

Procura pela dose de reforço da Janssen em MS é baixa

Apenas 44% das pessoas que receberam a primeira dose (D1) voltaram para tomar a segunda (D2)

Quinta-feira, 13 Janeiro de 2022 - 09:23 | victoria oliveira


Procura pela dose de reforço da Janssen em MS é baixa
(Foto: Divulgação)

A procura pela dose de reforço da vacina contra o Covid-19 da marca Janssen é baixa em Mato Grosso do Sul. Conforme informações da Secretaria de Estado de Saúde, apenas 44% das pessoas que receberam a primeira dose (D1) voltaram para tomar a segunda (D2).

Mato Grosso do Sul aplicou 243 mil D1 da vacina da Janssen, e até o momento 44,09% das pessoas tomaram a dose de reforço. Ainda 135 mil pessoas não procuraram as unidades de saúde para aplicação da dose de reforço da Janssen.

Campo Grande imunizou 53.589 pessoas com a primeira dose da Janssen e até o momento aplicou 19.255 doses de reforço, cobertura de 35,93%, Corumbá aplicou 26.397 D1 e aplicou o reforço em 8.798, cobertura de 33,33%, Três Lagoas aplicou 8.350 D1 e aplicou o reforço em 3.535, cobertura de 42,34% e Dourados aplicou D1 da Janssen em 13.578 pessoas e aplicou o reforço em 9.007, ficando com cobertura de 66,34%.

Os municípios com menor percentual de aplicação da dose de reforço da vacina da Janssen são Aral Moreira, com 23,51%, Iguatemi, com 23,58%, Rio verde, com 23,87%, Paranhos, com 26,03% e Corguinho com 27,37%.

Com a situação, o secretário de Estado de Saúde, Geraldo Resende, destaca a necessidade de que a população procure os locais de vacinação para tomar a dose de reforço. “Depois de toda luta que tivemos para conseguir as doses da vacina da Janssen no Estado, é um absurdo que as pessoas não estejam tomando a segunda dose da Janssen. O Ministério cumpriu com a sua parte e enviou as doses necessárias”, disse.

Ele reforça a importância para que os municípios criem estratégias para aumentar a cobertura vacinal da dose de reforço da Janssen. “É necessário que continuemos a aplicação das doses de reforço na população. Já é de conhecimento que a vacina tem um decréscimo na proteção após seis meses”, disse.

(Com informações do Governo do Estado)

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