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UEMS Acolhe: um farol de integração para mais de 30 nacionalidades em MS
Desde sua criação, a iniciativa já beneficiou mais de 4 mil imigrantes de mais de 30 nacionalidade
Quarta-feira, 02 Julho de 2025 - 15:50 | Redação

Em Mato Grosso do Sul, o programa UEMS Acolhe, Acolhimento Linguístico, Humanitário e Educacional a Migrantes Internacionais tem se estabelecido como um pilar essencial na integração de milhares de pessoas. Desde sua criação, a iniciativa já beneficiou mais de 4 mil imigrantes de mais de 30 nacionalidades por meio do curso "Português para Migrantes Internacionais - Módulo Acolhimento", consolidando-se como uma referência nacional no acolhimento de comunidades migrantes.
Criado a partir de ações de extensão da UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul), o UEMS Acolhe oferece um suporte abrangente, priorizando a inserção linguística, humanitária e educacional de migrantes internacionais, principalmente através de cursos gratuitos de Português como Língua do Acolhimento.
Desde 2017, o programa tem sido um ponto de partida para imigrantes de diversas partes do mundo, incluindo Venezuela, Haiti, Colômbia, Cuba, Senegal e Egito, ajudando-os a reconstruir suas vidas no Brasil. A maioria dos participantes tem entre 16 e 70 anos, demonstrando a vasta abrangência do projeto.
Atualmente, o UEMS Acolhe opera com polos de atendimento em Campo Grande, Dourados, Nova Andradina e Cassilândia. Somente no primeiro semestre deste ano, 400 alunos, entre refugiados e imigrantes, estão sendo assistidos por uma equipe dedicada de 150 colaboradores.
O coordenador do programa, Prof. Dr. João Fábio Sanches, destaca o fortalecimento do UEMS Acolhe como uma das principais iniciativas de acolhimento linguístico para imigrantes internacionais no país. “Temos como previsão a ampliação das turmas, das cidades atendidas pelo projeto, como também a ampliação de atividades programáticas”, afirma Sanches.
Entre as novidades, estão a abertura de duas novas turmas na modalidade EAD, em parceria com a corporação Taparacá do Chile, para oferta de cursos de português como língua adicional. Há também planos de expandir as ações no estado para Sidrolândia, Ribas do Rio Pardo e outras cidades.
Inovações e parcerias para abrangência total
Uma das inovações mais importantes do UEMS Acolhe este ano foi a parceria com o Canal do Trabalho e Emprego, que resultou na criação da Sala do Migrante em Campo Grande. Essa iniciativa amplia as ações do programa além dos cursos de língua portuguesa, oferecendo orientações para regularização migratória e encaminhamento para vagas de emprego. “É uma outra iniciativa bacana que tivemos este semestre e que continuaremos para os próximos anos”, ressalta o coordenador.
Em Campo Grande, um novo polo será inaugurado em parceria com a Fundação Social do Trabalho. Os cursos de português serão realizados em locais que os migrantes já frequentam para outros serviços, como empregabilidade. Essa estratégia visa facilitar o acesso e promover uma integração ainda mais efetiva. "Estamos conseguindo, ao longo do tempo, amarrar todas as nossas ações para que promova cada vez mais essa integração da comunidade migrante internacional à sociedade sul-mato-grossense", conclui Sanches.
Ateliê da Moda Brasil/Haiti/Venezuela: costurando futuros e valorizando culturas
Para além do acolhimento linguístico, iniciativas como o projeto de extensão “Ateliê da Moda Brasil/Haiti/Venezuela: O Trabalho e a Inclusão Social das Mulheres Empreendedoras”, da UEMS em Nova Andradina, são fundamentais para promover a inclusão e o empoderamento de imigrantes. O projeto tem se tornado um farol de esperança e oportunidade para mulheres em situação de vulnerabilidade social, sejam elas brasileiras, haitianas ou venezuelanas.
Coordenado pela Professora Ma. Mônica Aparecida Matos e operando como uma startup da Incubadora Elos (DNA da UEMS), o Ateliê da Moda vai muito além da costura. Seu objetivo principal é oferecer cursos profissionalizantes de costura, capacitando essas mulheres e, ao mesmo tempo, promovendo sua inclusão no mercado de trabalho. Um diferencial marcante do projeto é o resgate da identidade cultural, brasileira, haitiana e venezuelana, por meio da moda, criando um espaço de troca e valorização das raízes de cada participante.
Desde agosto de 2023, o projeto tem impactado a vida de 20 mulheres, e mais 15 se juntaram à iniciativa em abril de 2025, totalizando 35 participantes. A cada sábado, das 14h às 17h, o Parque Industrial - FINOVA, em Nova Andradina, se transforma em um centro de criatividade e aprendizado.
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