Geral
Ser mãe atípica não é fácil, mas ver superação do filho compensa tudo
Neste Dia das Mães, a história de Bárbara e Luiz serve de inspiração, mostrando que o amor e a dedicação podem transformar vidas
Domingo, 11 Maio de 2025 - 08:00 | Verônica Anchieta

No Dia das Mães, celebramos histórias de amor, coragem, inspiração e superação, trajetórias de mulheres que, por amor aos seus filhos, desafiam até mesmo diagnósticos médicos e acreditam no impossível. Esse é o caso de Bárbara Lourenço Mourão, 45 anos, que ajudou a reescrever o destino do filho após ele receber o diagnóstico de paralisia cerebral e autismo nível 3, considerado o grau mais severo do Transtorno do Espectro Autista (TEA).
Luiz Carlos Lourenço Ferreira dos Santos, de 12 anos, nasceu prematuro e precisou ficar internado na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) devido ao baixo peso. Desde então, enfrentou uma longa jornada até receber o diagnóstico correto. Inicialmente, os médicos acreditavam que Luiz não conseguiria andar e teria baixa visão. No entanto, com o passar do tempo, ele contrariou as expectativas, começou a andar aos 3 anos. Bárbara Lourenço relembra sua trajétoria até receber o diagnostico completo do filho. "Com o tempo, fui percebendo que ele tinha algumas limitações. Primeiro, disseram que ele teria baixa visão, o que não se confirmou, assim como a afirmação de que ele não iria andar. Mas ele andou aos 3 anos. Depois veio o último diagnóstico: o autismo. Então, não foi um único momento, foram vários ao longo do tempo", relembra a mãe do pequeno.

Para Bárbara, que é advogada, a experiência de ser mãe atípica não transformou apenas sua vida pessoal, influenciou também diretamente sua trajetória profissional. “Tive que enfrentar um dilema: ou me dedicava exclusivamente ao Luiz, ou exercia a minha profissão. O que realmente mudou foram as minhas prioridades e a forma como administro meu tempo. Reduzi a minha carga horária de trabalho para poder estar mais presente, pois hoje ele é a minha maior prioridade. ”
Apesar de enfrentar muitos desafios, Luiz também teve que lidar com o preconceito em uma escola particular, onde chegou a ser excluído pelas outras crianças. Bárbara se emociona ao contar que, hoje, o filho estuda em uma escola que o acolhe e cujos colegas não enxergam apenas suas limitações, mas sim suas capacidades e conquistas. “Fizeram um vídeo perguntando às crianças o que elas mais gostavam no Luiz, e nenhuma mencionou suas limitações, todas falaram da sua alegria, do seu sorriso e do quanto ele é especial. Eu me emociono só de lembra", finaliza a mãe.

Mesmo diante das dificuldades e desafios, Bárbara tem mostrado, através de sua jornada, que a verdadeira força de uma mãe não está em evitar os obstáculos, mas em enfrentá-los com coragem, fé e determinação. Em suas redes sociais, mostra como Luiz tem superado suas limitações com aulas de natação, o convívio com outras crianças e o apoio constante da família. Apesar da rotina intensa, se sente realizada em se dedicar integralmente ao pequeno Luiz, que é a verdadeira alegria da família.
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